terça-feira, 14 de outubro de 2008

Matéria - Jornalismo Gamer

Muitos me perguntam de onde consigo tantas informações do mercado de tecnologia, se faço pesquisas enquanto publico aqui no blog. Bom, é bem simples, na realidade. Não estou com nenhum livro na mão nesse momento, mas garanto que muitas coisas que utilizo por aqui são provenientes de alguma forma de mídia.

Assim como a cozinha, os filmes, a música, as fofocas, etc., o mundo dos games e tecnologia também tem outros meios de publicidade que não eles mesmos, como revistas, televisão e internet. Desde pequeno ia à banca comprar alguma revista daquilo que gostava, e as de jogos de uma forma ou de outra acabavam na cabeceira da minha cama (acredito que a grande maioria dos nerds gostem de ler). Guardei muitas delas com carinho, e me divirto vendo as reações da época perante os jogos das antigas gerações.

Mas esse mercado, que apesar de incluso no de games, sofre problemas enormes, principalmente em nosso país. Uma das revistas pioneiras atuais sobre jogos é a EGM Brasil (Eletronic Gaming Monthly - Jogatina Eletrônica Mensal), a qual sou fã de carteirinha e assinatura, e está no mercado por quase 7 anos. A revista já passou por diversas formulações e direções devido à problemas internos e até mesmo pelas mudanças dos jogadores. Mas é uma das poucas que está lá, vendida toda semana nas bancas. Por que digo isso?

As revistas que eu antes comprava já não existem mais. Agora algumas se seguram por receberem incentivo de fora, como a X360, que obviamente fala somente do console da Microsoft e recebe incentivo da mesma. O brasileiro já é ignorante (convenhamos, ler é algo que apesar de muitos saberem, poucos praticam), e restringir ainda mais seu número à aqueles que lêem revistas de jogos é encontrar agulhas no palheiro. Por isso digo que apesar de ser algo que me informa, e a muitos outros também, o Jornalismo de Games é uma área que está sempre na corda bamba.

Além de revistas, temos (ou tínhamos) também a televisão.Lembro de quando eu ligava a tv para me informar com um antigo programa da Rede Bandeirantes, chamado G4 Brasil. Era muito bom, com notícias atuais e apresentadores que entendiam do assunto (o programa era financiado pela G4 TV, canal americano de jogos virtuais). Mas a alegria durou pouco, o programa acabou, e até migrou para outro canal (antigo canal 21). Programas seguintes, como o Fala + Joga, PlayZone e outros, do atual canal PlayTv acabam de ter um triste fim. E já não era tempo, o que antes só falava de jogos começou a sofrer influências de músicas populares e filmes, perdendo seu destaque. Atualmente não há nenhum canal em rede aberta que passe programas de jogos em todo o Brasil, e raramente há alguma propaganda ou sequer citação de um deles.

Os rádios não têm nada que fale de jogos, nem propagandas. De vez em quando alguns videogames são citados como prêmios de concursos, mas nada além. As músicas tão belas criadas para os mesmos sequer tocam em alguma rádio.

Portanto, posso dizer, sou mais um que vive no misterioso mundo da internet. Ela é a única com bom material para quem quer fujir um pouco da sujeira, desde que procurado. O mercado de jogos tem ótimos sites (www.gamespot.com; www.gametrailers.com; http://jogos.uol.com.br , e muitos outros) para quem quer se informar e entender do que acontece, e o portal G1 da www.globo.com oferece também informações sobre tecnologia e ciência. Infelizmente o Jornalismo de games só funciona de modo recompensador lá fora, e portanto, só vejo o seu futuro na internet para nós tupiniquins. 

Espero que o mercado de jogos não tenha um destino semelhante.

*Créditos à EGM pela imagem da capa de uma de suas revistas.

quinta-feira, 9 de outubro de 2008

Matéria - Jogos Criativos

Paremos para pensar: O que fez com que os jogos evoluíssem tanto para chegar onde estão?

Voltemos então lá para o início, digamos: pac-man. O que o jogo tinha para vender tanto? 
O jogo se diferenciava dos demais. E naquela época não existia gráfico realista e sons envolventes. O que fez o jogo ser um sucesso foi sua originalidade: ter um personagem carismático e cenários coloridos.

Pouco tempo depois, veio outro jogo que vendeu toneladas: Super Mario. Qual a sua qualidade? Ter uma missão, e um possível final feliz (perceba: ele utilizou a idéia de um personagem central, copiando-a de pac-man, assim como outros). Mas pera lá: o que isso tem a ver? Simples: Todos os jogos que mudaram o cenário gamer tinham algo de novo a oferecer. E foi assim durante muito tempo, houve a chegada dos jogos coloridos com o super nintendo, os gráficos 3d com Mario 64, as músicas envolventes como em Final Fantasy VII, e por aí vai.

Mas parece que estamos passando por um problema. Todas essas idéias, assim como Mario fez com Pac-Man estão sendo reutilizadas ao extremo, deixando todos os jogos atuais repetitivos e sem nada de novo a oferecer.

Paremos para pensar: Qual a diferença entre The Sims e The Sims 2? Os verdadeiros fãs vão dizer: Os gráficos, os novos objetos, novas interações. Pergunto: Isso não seria simplesmente mais do mesmo? Chegaremos então com The Sims 3, com gráficos melhores, novos objetos, novas interações. Deixo claro, não estou me referindo especificamente a The Sims, apenas o peguei como exemplo.

Agora, porquê todo esse sermão? Bom, não sei quanto a vocês, mas sinto falta de coisas novas que ofereçam mais que gráficos lindos e muito sangue. Lógico que gostei de Devil May Cry 4, Bioshock, mas... falta alguma coisa. Falta a sensação de jogar algo novo de verdade, algo que brilhe os olhos.

Então você vai virar pra mim e dizer: "Não tem como, tudo já foi criado". Mentira.
Vemos sim jogos originais serem criados. O problema é a quantidade de jogos assim criados em comparação aos que vendem milhões. Peguemos o exemplo de Katamari Damacy, jogo mais que inovador, que ninguém colocaria as mãos no fogo por ele, e que fez muitos olharem torto. Apesar de tudo, ele funciona, e muito bem! Quem diria que rolar uma bola grudando tudo prenderia tanto a atenção! Mas a um porém: o jogo cansa. Após um tempo, fica mais do mesmo, e não há o porque de novos lançamentos: é sempre igual. Além do mais, é uma idéia única, ou algum louco vai criar outro jogo de grudar o planeta em uma bola?
Pois é disso que precisamos: De um jogo que revolucione. Um jogo como Pac-Man. Um jogo como Mario. Um jogo único. E são poucos os que tentam fazer isso hoje em dia, já que o mercado só pensa em dinheiro.

Deixo aqui alguns exemplos de jogos inovadores atuais que valem a pena jogar:

Dance Dance Revolution (há uma matéria sobre o jogo nesse blog!) - multiplataforma
Guitar Hero - multiplataforma
Katamari Damacy - multiplataforma
Patapon - PSP
Elite Beat Agents (ou Ouendan) - Nintendo DS
Loco Roco - PSP
Spore - Pc

Há muitos outros. Basta fugir um pouco dos Mario´s e Final Fantasy´s. Boa diversão!

quinta-feira, 2 de outubro de 2008

Game - Spore

Muito foi falado sobre o tão aguardado jogo de Will Wright: Spore. O criador da nova mania mundial já é consagrado por títulos tão famosos como Sin City, The Sims e outros, que somados venderam mais que qualquer outro jogo atual.
Spore desde o início foi comentado como sendo algo extraordinário, e que mudaria o modo de ver os jogos. Seu conceito é baseado na teoria da evolução de Darwin (e outros livros), e dita o jogador através da criação do universo. 

Para isso, o jogador deve criar uma molécula para que possa evoluí-la em um novo planeta e, quem sabe um dia, conquistá-lo por completo. Vários estágios completam o ciclo de vida de sua molécula, sendo eles: A poça, Criatura, Tribal, Civilização e Espacial. A cada fase, seu monstro vai ganhando mais partes e interação com o cenário.

Qualquer um pode jogar Spore. Coloquei essa frase a prova quando minha sobrinha de 5 anos conseguiu criar um monstrinho sem qualquer explicação, e jogar com o mesmo. O criador de criaturas (disponível gratuitamente no site, incluso também no jogo original) é muito simples, e qualquer monstro pode sair de lá (é praticamente impossível encontrar um igual no mundo todo). 

Os gráficos não são nenhuma maravilha, mas a aposta do jogo não é essa, e praticamente nunca foi nas outras séries de Will. O restante do jogo tem elementos de vários jogos, como Flow, Age of Empires e até mesmo Sin City e The Sims.

Não chegou a revolucionar o mundo, mas muita gente está jogando. Aos que forem fiéis e comprarem o jogo original, é possível distribuir sua criatura para o mundo todo, assim como vídeos do seu jogo. Há também um pacote especial do jogo a venda com um encarte exclusivo, pôsters e material de making-off.

Mais do que recomendado, principalmente para aqueles que gostam de criar tudo em um jogo (e que não ligam de passar horas jogando sem perceber).

quarta-feira, 1 de outubro de 2008

Em mãos - PSP Slim


Se você voltar alguns posts atrás, vai descobrir que descarreguei minha ira perante ao DS Lite e suas falhas. O portátil da Big N é muito divertido, mas seus problemas me fizeram deixa-lo de lado. Após algum tempo, finalmente resolvi esse problema: comprei um PSP Slim.
Ao abrir a caixa me deparei com um portátil muito mais elegante que o DS (cor preta), com uma tela muito maior (agora vou conseguir enxergar o que está escrito!) e um rosto já conhecido, proveniente dos outros consoles da Sony.

Fiquei um tempo sem jogos, já que infelizmente no Brasil eu iria comprar 4 jogos e gastar o que gastei com o próprio portátil. Fui obrigado a recorrer a pirataria, destravar o videogame e comprar um cartão de memória de 4gb. Mas isso não vem ao caso, deixemos esse assunto para debater mais a frente.

A primeira coisa que fiz ao pegar o portátil foi ligá-lo (dãã). A imagem é ultra-nítida, e o menu é igualzinho ao do PS3. Coloquei fotos nele, que leu rapidamente, e utilizei uma como fundo de tela. Coloquei músicas, que rodam numa qualidade impecável, e quando tocadas utilizam o console para criar imagens para visualização dos sons (como os efeitos do Windows Media Player). Os vídeos, em mp4, rodam perfeitamente e em alta qualidade (é possível ler as legendas claramente). A internet é mais lenta, e utilizar o analógico como mouse é um pouco incômodo, mas nada que atrapalhe a diversão e praticidade em poder entrar em praticamente qualquer site onde haja um local com rede wireless. É possível também ouvir rádios, usar programas de conversação e muito mais.

Um outro fator que faz valer a pena desbloquear o PSP é poder jogar (emulando) outros consoles no mesmo, como Game Boy Color, Game Boy Advanced, Nintendo, Super Nintendo, Atari, MegaDrive, Nintendo 64, PlayStation e muito mais (até alguns jogos de PC rodam nele). É uma multiplataforma portátil, e quase todos rodando a 100%!

A bateria dura em torno de 5 horas. O Slim, em comparação ao fat, é mais leve, mais fino, com maior duração da bateria, um nível a mais de luminosidade e capacidade de recarregar via USB.
Quanto aos jogos do próprio console, uns podem dizer que estão defasados. Mas eu discordo: atualmente jogo mais meu PSP do que meu PS2. Jogos como Patapon, LocoRoco, Final Fantasy VII Crisis Core (esse em especial), God of War, Tekken, Monster Hunter e muitos outros, estão fazendo a alegria de muita gente, e durando muito. E ainda vêm aí: Kingdom Hearts, Monster Hunter 3, Final Fantasy Dissidia, Final Fantasy XIII, e muitas outras surpresas.

O mais importante de tudo pra mim: A durabilidade. Até agora, um risco sequer aparecel no meu amado PSP, quanto mais uma rachadura. A Sony se preocupa com isso, e é raro que seus consoles apresentem erros fatais. A empresa já anunciou um upgrade no portátil, lançando a versão 3000 até o fim do ano, que inclui tela anti-reflexo (isso realmente faz falta), microfone imbutido, pequenas melhorias e bateria... que dura menos (?).
Não penso em trocar meu PSP tão cedo. Recomendo e digo mais: Não compre um DS, a menos que já tenha um PSP!

Dica de Nerd - Big Bang Theory

Há algum tempo ando sumido do blog. Mas o motivo dessa vez não envolve somente a falta de tempo, e sim a utilização de meu tempo livre para outras formas de lazer. Nessa minha ausência, assisti muitas coisas, li muitos livros/revistas, e vou utilizar o blog também para recomendar os que realmente gostei.

Estava eu, assistindo tv, passando pelos canais, quando me deparo com um episódio de um seriado que iria começar naquele momento. Lembrei de um colega meu dizendo que a série era muito boa e engraçada, e que teria muito a ver comigo. Decidi, então, assistir e ver se era verdade.

O nome da série é The Big Bang Theory (A teoria do Big Bang, em português. Para quem não sabe, é a teoria que inspira o homem a entender da onde veio o universo, onde tudo estava numa massa condensada que, por pressões, expandiu e explodiu). A história é de 2 nerds gênios que moram juntos e não têm vida social. Eles têm 2 amigos, também nerds, que vivem visitando-os para jogos de videogame e afins. Tudo estava normal, até que uma nova mulher se torna vizinha deles (e é a típica mulher loira, bonita e burra). Um dos nerds acaba se apaixonando por ela, e as aventuras acontecem em torno disso.

O seriado é muito engraçado, principalmente àqueles já acostumados com a linguagem nerd (geek) atual, e para os que são aficcionados por jogos e estudos, como eu. A série está estreando sua segunda temporada nos Estados Unidos (aqui, a Warner Channel reprisa a primeira temporada), mas já é possível achar e acompanhar os episódios pela internet.
Deixo aqui, então, a minha dica.

sexta-feira, 8 de agosto de 2008

Dica de Nerd - Video Games Live 2008

O tão aguardado show por nós, gamers, voltará ao Brasil esse ano! A notícia está no site oficial, no link dates (o site é http://www.videogameslive.com/). 

Pena que São Paulo não parece estar na lista oficial (até esteve por um tempo, mas foi retirado ha alguns dias), mas Rio de Janeiro, Brasília (ambos com data e local confirmados), Curitiba e Porto Alegre estão entre as escolhidas.

O show, para os que não sabem, tem aproximadamente 2 horas e meia de duração, e conta com uma grande orquestra tocando músicas de games famosos (e boas músicas!). O maestro (Jack Wall) e o animador e condutor do show (Tommy Tallarico) já são conhecidos por seus trabalhos em famosos games e pelo seu carisma. Muitas luzes e vídeos dos jogos acompanham durante as canções, levando o público que já está acostumado ao delírio.

O show veio para o Brasil em 2006 e 2007, com platéia cheia. Até um DVD foi gravado no Rio, e deve chegar as prateleiras do mundo inteiro no final desse ano. Um cd com músicas do show também foi gravado, e já está a venda em alguns países.
Fui no show do ano passado (peguei até camisa autografada) e digo que vale muito a pena. Até para quem não gosta de videogames, ou não tem opinião formada sai encantado.

Se puder, não deixe de comparecer!

Matéria - E3, onde está a maior feira de games?


Foi criada toda uma especulação sobre a E3 de 2008. Jogos como ICO 2, Kingdom Hearts 3, God of War 3, novos portáteis, muita coisa era esperada. Mas nada disso aconteceu.

Antigamente a feira era aberta ao público, mostrando um contato ainda maior com os jogadores do mundo inteiro (por mais cara que fosse a entrada). Os 3 dias de feira tinham sempre algo a oferecer, novidades e jogos que espantavam o público. Mas tudo isso se perdeu.

Vejo a E3 atual como um modo de mostrar o progresso da empresa para os jornalistas e game designers do mundo todo, uma guerra entre Nintendo, Sony e Microsoft muito discarada. Não é mais permitida a entrada do público. Não há eventos que tragam alegria, não há mais E3. Temos agora um show de aberrações.

A Nintendo, que antes tinha apresentações dinâmicas, com seus videogames modernos e surpreendentes, agora tem uma conferência que mostra sorrisos e gráficos de evolução. Os jogos? Quem precisa deles? Eles ficam pro segundo plano, com jogos como GTA DS sem ter sequer uma imagem.

A Sony... coitada da Sony. Tentando ganhar da Nintendo, tenta copiá-la. Não me refiro (também) aos sensores de movimento, aos rumble e analógicos, mas à sua conferência. Não há sorrisos. Há gráficos. Muitos deles. E quando não há gráficos, há filmes. Sim, filmes! Não que isso seja ruim, afinal, poder assistir filmes em um console é muito legal. Mas gastar quase 20 minutos da apresentação mostrando trailers e nomes de companias que já estamos cansados de conhecer? Mas houve God of War 3! Sim, houve! Pena que o máximo que vi do jogo foi o olho de Kratos.

E a Microsoft, de longe a melhor das 3, mas ainda assim, muito longe de ser boa. Apesar de muitos jogos (Final Fantasy XIII no 360? Maior revelação da E3, o que mostra sua decadência), onde já se viu mostrar uma EyeToy renovada para o console como se fosse uma maravilha do sétimo mundo? Ver aquela gorda pulando me fez ver o quão ridícula anda a feira.

A E3 está mais pra uma feira que vende pastéis do que uma de tecnologia. Sinto falta do público gritando, dos efeitos luminosos nas passarelas, da verdadeira felicidade estampada nos rostos da audiência.
Não tenho mais vontade de ir na E3. Assisti pela internet, e não vejo diferença.
Fico agora com a Tokyo Game Show, e que não a matem também, por favor. Quero jogar videogames e não ver um show de Terror.

sábado, 3 de maio de 2008

Dica de Nerd - "Joguinhos" para passar o tempo se divertindo!

Aqui abro a seção "joguinhos", onde postarei os jogos criados normalmente em flash (ou seja, em um programa de criação mais simples) para passar o tempo se divertindo.

Aproveito para me desculpar por não aparecer muito por aqui. Mas estarei sempre respondendo as mensagens e, quando possível, postando algo interessante!

Aqui deixo um jogo (créditos à comunidade EGM Brasil do Orkut) muito interessante, em japonês, onde o objetivo é fugir com a seta do mouse do personagem que se encontra na parte de baixo da tela. Basta desviar de seus ataques, tomando cuidado com algumas surpresas, como mísseis, bombas, etc.

Não vá para os cantos direitos e esquerdos da página ou o seu tempo zera!
Divertido por um tempo, pelo menos...

Aqui deixo o link (respirem fundo. Não há vírus!): http://www.onemorelevel.com/games/avoider.html

Abraços!

PS: O tempo está localizado no canto superior da tela!

segunda-feira, 28 de abril de 2008

Matéria - Games e seus limites

Antes de tudo, aviso que o conteúdo desta postagem pode ser considerado adulto, assim como o assunto do mesmo. Faço a pergunta: Até onde os games podem ir? Muitos já estariam respondendo que eles evoluem rápido, com gráficos cada vez melhores... e eu os interrompo. Não é nesse sentido que estou falando. Digo que há um limite para tudo, inclusive nos jogos.

No início de 1994, quando a Nintendo dominava o mercado em uma acirrada disputa com o antigo rival MegaDrive, houve um jogo que se destacou por diversas mídias. Seu nome: Mortal Kombat. Poderia ser somente mais um jogo de luta bom e passar despercebido, mas suas cenas de morte exageradas e realistas para a época o proibiram em vários países. Apesar de tudo, o jogo teve muitas continuações, e cada vez mais realistas. Não digo que não gosto da série porque estaria mentindo, mas não seria violência demais? Por quê jogos como Street Fighter, que tem a mesma temática sem tanta violência, fizeram sucesso e não houve nenhum problema?
Escrevo isso porque hoje vi uma coisa que me chocou muito. Após milhares de jogos muito violentos (quem quiser saber de mais jogos assim, procure por Manhunt, Manhunt 2, GTA...), vemos a polêmica do sexo invadir os jogos.
Jogos com conteúdo sexual existem desde o Atari. Com seus gráficos horríveis, via-se um personagem com ereção que devia levar as mulheres para as moitas e, então, realizar seus desejos. A partir de então, muitos outros jogos tinham seus conteúdos explícitos, mas eram considerados tão ruins que ninguém falava nada.

Atualmente, o sexo é incluído nos jogos (com faixa etária acima de M, ou seja, maiores de 17 anos) de uma forma mais sutil. Em The Sims, os personagens entram embaixo das cobertas. Em God of War, há minigames em que o personagem faz sexo com 2 mulheres, mas a câmera muda de foco para não mostrar nada. Em GTA (série) o personagem podia fazer sexo com as prostitutas, mas só dentro do carro, e nada aparece (além dos dois sentados no banco da frente, enquanto barulhos obcenos são mostrados). Estaria tudo mudando?
A série GTA passou, ano passado, por muitos problemas ao ter sido encontrado, no jogo GTA San Andreas, um minigame (chamado Hot Coffee)que envolvia sexo quase explícito (o personagem homem ficava de roupa), e que era disponível ao colocar um código. Apesar de tudo, nada de muito grave. Mas parece que os designers do jogo não cansaram.

Como de praxe, é possível fazer sexo com uma prostituta no carro, no novo GTA 4. E as cenas estão mais picantes que no próprio Hot Coffee. Ela chega a masturbar o personagem, a fazer sexo oral e muito mais dentro do carro, tudo a mostra!
Será que isso vale? Cada vez mais os jogos vão distanciando os públicos, e agora até o que era proibido serve como atração.
Em minha opinião, é desnecessário. Por que mostrar a cena? Não poderia ser de um jeito que nada aparecesse? O conteúdo do jogo seria o mesmo, sem nenhum escândalo e podendo até mesmo atrair outros públicos.

Julgue você mesmo vendo o vídeo do novo jogo (impróprio à menores. Não me responsabilizo por nada): http://br.youtube.com/watch?v=O51l7S7Sx3g

Paremos para pensar: Se Counter Strike foi proibido por aqui, imagine quando GTA 4 chegar às lojas...

sábado, 12 de abril de 2008

Matéria - Games no Brasil = Lá vem mais pedra...

Em nosso país não há como comprar somente jogos originais. Ponto. Em nosso país a pirataria é quem manda. Ponto. Em nosso país jogar é visto como coisa de criança ou do demônio. Ponto. Em nosso país o jogo é proibido. Ponto?

Desde que o Brasil se deu por independente, nossa cultura se espalhou pelo mundo. A imagem de muita natureza, mulheres bonitas e semi-nuas, muita festa e liberdade era mantida planeta afora, e todos queriam vir para cá ver a beleza do nosso país.

Hoje vemos que não é bem assim. Nossa natureza é, dia após dia, destruída. Nossas mulheres passam fome nas ruas por não ter emprego, e a nudez só é permitida no carnaval para emissoras ganharem ibope, já que nas ruas isso seria considerado um crime. A liberdade... não a vejo a muito tempo.

Lembro quando era pequeno e ganhei meu Super Nintendo. Naquela época os jogos do Mario eram visto como algo bonitinho e que ajudava a criança em seu desenvolvimento, tanto é que o escândalo em jogos violentos como Mortal Kombat foi enorme em seu lançamento por aqui. Mas os jogos eram vendidos por um preço mais justo, parcelado e com garantia, e jogos piratas estavam longe de meu conhecimento.

Tive meu primeiro contato com a pirataria com o PlayStation, quando meus pais me deram os jogos e achei que fossem assim mesmo, sem saber a diferença entre os dois. Seria coincidência que na mesma época que jogos como DOOM e Duke Nuken 3D a pirataria entrou em cena?
Na geração seguinte mais escândalos: GTA San Andreas e seu Hot Coffe (um minigame incluso no jogo onde a missão é fazer sexo) foi proibido em várias partes do mundo, enquanto um outro jogo chamado ManHunt demorou muito tempo a ser lançado devido ao seu conteúdo violento.

Atualmente vivemos o caso da proibição de Counter Strike e Everquest no Brasil. Muitos protestos e indignações pois são jogos que todos já jogaram e que, quando comparados aos jogos atuais, são Barbies perto de Hitlers.
Não há como um gamer como eu não se indignar! Como algo que custava 50 reais original antigamente hoje custa mais de 200? Será que o governo não percebe que a sua atitude de discriminar os jogos afasta de seu mercado uma cultura nova e uma grande chance de entrada de capital?

A resposta veio ontem, com a decisão do governo de Rio Grande do Sul de proibir o comércio do jogo Bully em toda a região tupiniquim. Um jogo prestes a ser lançado para o XBOX 360, único console completamente trazido para cá. O que o mercado pensa disso?
Não é claro? Jogos mais caros, menos chances de grandes empresas virem para cá e cada vez mais pirataria, já que mais e mais jogos serão proibidos.
Um jogador deve saber o que pode ou não jogar. Um assassino em massa avi ser um assassino em massa com ou sem um jogo.

É por isso que cada vez mais percebo que a minha conclusão não é precipitada: o povo brasileiro é burro. É um povo que quer ir para o buraco. Muitos me chamam de covarde. Peço desculpas. Mas para mim, a única coisa que não vejo por aqui é liberdade.
*Estarei sempre acompanhando e postando aqui o que acontece no mercado de games em nosso país, lógico que sempre com a minha opinião.

quinta-feira, 10 de abril de 2008

Matéria - Primeiro Semestre de Design de Games

Bom, aqui abro outro tópico fixo onde colocarei, a cada semestre, o que estou achando do curso de Design de Games na faculdade Anhembi Morumbi.
Posso dizer com um grande sorriso no rosto que logo no primeiro dia de aula (o tão conhecido trote) já conheci pessoas legais. O curso é famoso por ser o que tem o maior número de amigos entre si.
No segundo dia já começaram as máterias. Aqui deixo um resumo de cada uma:

Tipografia Aplicada: Para leigos, como eu, essa matéria ensina a desenhar letras e entender quando e onde usá-las. Útil em embalagens de jogos e na interface do jogo.

Princípios dos Jogos: Matéria que tem como finalidade explicar sobre a classificação de cada jogo, suas características, e, antes de mais nada, o que é um jogo.

Linguagem Visual: Entender a mexer com as cores e ferramentas para a propaganda e divulgação de um jogo. Ensina também a usar o pincel para pintar (coisa que até hoje não sei).

Design Gráfico e Digital: Nossa única aula em computadores (até agora)! Aprendemos a mexer com programas como Photoshop e Corew Draw, tudo desde o básico ao avançado. É útil em muitas partes de um jogo.

Matéria Interdisciplinar: Não é bem uma aula. Aqui devemos colocar em prática tudo o que sabemos das outras matérias na criação de um jogo de tabuleiro, cada grupo com um tema específico.

Metodologia de Pesquisa: Quem achava que ia fugir dessa matéria nesse curso, pode tirar o cavalo da chuva. Aqui aprendemos a desenvolver uma pesquisa, algo que é necessário em qualquer área (tanto é que essa matéria existe em quase todos os cursos).

Desenho de Anatomia: Aula de desenho. Mas respirem, não é preciso saber desenhar para ir bem na aula, muito menos na profissão. Só é bom saber o básico, e a aula é muito legal. Estou realmente aprendendo a desenhar. Ah, e é claro, nesse semestre, é basicamente só sobre o corpo humano.

Fundamentos do Design: Aula em que aprendemos o que é design, onde ele está inserido e seus objetivos, aplicando nossos conhecimenos no projeto de algum produto.

História dos Jogos: A matéria mais nerd da Faculdade (não que isso seja ruim, muito pelo contrário!). Aqui vemos tudo que aconteceu na história do mercado de games no mundo, com direito a documentários sobre o mesmo e muitos, mas MUITOS jogos para jogar. Aqui, finalmente, uma desculpa para dar a sua mãe quando estiver jogando!
E essas são as matérias do primeiro semestre. Devo dizer que estou surpreso pela qualidade das aulas, dos professores e das turmas. São muitos trabalhos (muitos mesmo), muita matéria, muito cansaço e, acima de tudo, muita diversão por fazermos o que gostamos.
Peço para quem estiver em dúvida sobre o curso falar comigo (ou com alguem que o faz), e não com o pessoal do Orkut, que falou tão mal do curso que me deixou assustado. Hoje vejo que aqueles que disseram isso não tiveram capacidade decompletar o primeiro semestre.

E que venha o segundo (e tão aguardado) semestre!

CONTINUA no próximo semestre...

sexta-feira, 4 de abril de 2008

Matéria - Consoles Atuais e seus problemas

O gamer brasileiro (famoso por não ter nenhum console atual e viver de sonhos) é um dos mais fanáticos no mundo. Vemos isso em comunidades do Orkut, revistas e eventos dedicados à esse tipo de público, e sua devida recepção.

Assim como muitos, sonho com um videogame da nova geração (que já está ficando velha), e tenho que me contentar com um PS2 e um DS. Mas, será que as pessoas já pararam para pensar nos problemas que os consoles atuais estão tendo?
Nunca me esqueço de Agosto de 2007. Foi quando realizei meu sonho de ter um portátil decente, já que até o momento tinha apenas um Game Boy Pocket (sim, ele nem cores tinha). Como era meio que novidade, não sabia se pegava um DS Lite branco ou um PSP. Pelo fator econômico e até mesmo dos jogos da época (e outras coisas) acabei escolhendo o DS. Nunca tinha ficado tão feliz. Finalmente tinha algo atual, bonito e com jogos legais. Meu primeiro jogo foi Mario Kart DS. 

Tudo estava perfeito, chegava até a passar uma flanela nele toda noite para evitar riscos.
Até que comecei a ver muitas reclamações na internet de pessoas que tinham uma parte de seu DS rachada, sem motivo aparente. A Nintendo se manifestou e assumiu a culpa por 0,2% dos DS fabricados, que estariam com defeito. "Mas o meu é bem cuidado", pensei eu.
6 meses depois (leia-se "após o vencimento da garantia) fui pegar meu DS na cabeceira e eis que surge! Uma pequena rachadura no lado direito do DS, atrás do botão R. Fiquei louco. Cheguei até mesmo a ficar deprimido.

Após esse fato, deixei de cuidar tanto do meu aparelho. Outra rachadura apareceu do outro lado. Pensei não ter problema, pois ele só ficava meio feio, mas dava pra jogar normalmente.

Atualmente meu portátil está em um estado crítico. Não saio mais com ele com medo de quebrar. A rachadura do lado direito aumentou tanto que nem as famosas colas Super Bonder seguram mais, e a parte de trás dele está quase soltando.

De quem é a culpa? De um consumidor que cuida do aparelho como um filho e é apaixonado por esse mercado, ou da Nintendo, que esquece que o console é vendido em outras partes do mundo como Japão e Estados Unidos (pois nesses lados a empresa recolheu e trocou o aparelho gratuitamente).

Me arrependo por não ter escolhido um PSP. Além dos jogos maravilhosos que estão saindo (FFVII, Kingdom Hearts, God of War...) você tem um aparelho de longa vida e sem riscos de trincar ou qualquer coisa do tipo, além de poder ver filmes, fotos, músicas...

* Aproveito pra fazer propaganda de um DS Lite rachado que estou colocando a venda por 350 reais com flashcard. É pra quem não tem $ pra comprar um novo e mesmo assim quer jogar.

Não é só a Nintendo que teve problemas (o Wii teve que enfrentar o caso dos controles voadores). A Microsoft teve que recolher um grande número de XBOX 360 das lojas e dos consumidores por apresentarem um erro conhecido por nós como 3 Red Lights, onde o console simplismente quebra, sem conserto, e, também, sem nenhum motivo aparente.

Nós consumidores sonhamos com consoles. Sim. Nós sonhamos. Mas como vamos realizar esses sonhos se o aparelho quebra em pouco tempo? Já está na hora de acabar essa pouca vergonha. Coloquem material de boa qualidade, e façam testes com os aparelhos por um bom tempo antes de colocar no mercado. Pensem nos consumidores, empresas, e não só no seu próprio dinheiro. Não esqueçam que, antes de tudo, esse mercado tem como foco oferecer diversão ao usuário. E eu não estou me divertindo nem um pouco com meu DS morrendo.

Deixo aqui a dica aos indecisos: Entre portáteis, escolham o PSP. Entre consoles, escolham o Wii, ou o PlayStation 3 ou os novos XBOX 360 Falcon, que parecem não apresentar esse erro.

terça-feira, 26 de fevereiro de 2008

Desculpas

Estou passando aqui para pedir desculpas. O fato é que não escrevo aqui a mais de uma semana. Isso só está acontecendo porque a faculdade começou, e, depois dos 18, tudo vira de cabeça para baixo!
Então, para não decepcionar ainda mais, deixo aqui uma promessa: Quando for escrever de novo, será uma BAITA matéria!
Fui!

terça-feira, 12 de fevereiro de 2008

Matéria - A Guerra dos Consoles

Em 2005 foi apresentada a revolução da Microsoft, um console multimídia capaz de rodar jogos em alta definição em rede, com muitas outras utilizações, chamado XBOX 360. Com essa investida e os consoles estando a venda já no começo de 2006, a casa do tio Bill Gates faturou uma boa grana, popularidade e já começou a guerra dos consoles em alta.

Já a Nintendo apresentou, na E3 de 2005, o que viria a ser o seu próximo console, chamado de Revolution (agora Wii), que contaria com um inédito (e questionável) sistema de captação de movimento. Mas o console só foi colocado a venda no final de 2006, e apesar de ter sido o console mais vendido por estas datas (o preço é bem inferior aos outros consoles) é considerado como o atual campeão da nova geração.

A Sony começou com o pé esquerdo. O tão esperado PlayStation 3, na E3 de 2005, teve apenas um molde do que viria a ser o console. Os detalhes foram apresentados na E3 seguinte, de 2006, onde o ataque da mãe dos RPGs seria uma nova mídia de leitura, o Blue Ray (a evolução do DVD, que pode conter nada mais que 50 GigaBytes), o que faria jogos com imagens espetaculares, som incrível e até mesmo poderia se tornar um leitor do que viria a ser a principal mídia para filmes. Não podemos esquecer do tão "em cima da hora" sensor de movimento colocado em seu controle (copia do Wii?).

Tudo que foi citado acima é a visão resumida que uma pessoa sem contato com os tais consoles tem devido às informações da mídia.

Finalmente posso dar a minha própria opinião. Não só já joguei cada um dos consoles, como joguei bastante, e grandes títulos. Aqui deixo minhas idéias sobre o mercado atual e minhas previsões para o futuro.


XBOX 360 - Foi o primeiro que tive contato, graças à importação do produto feita oficialmente pela Microsoft no país. É fácil de encontrar um em uma loja de jogos especializada nos grandes shoppings, onde você simplismente chega e joga.

Minha primeira impressão visual do console foi que ela era muito limpo. Não, você não leu errado, é limpo mesmo! A cor branca nos dá essa impressão. O seu tamanho e formato são agradáveis, apesar do barulho que ele faz quando ligado por muito tempo. Os botões estão bem localizados.

Seu controle é o melhor em termos de conforto. Parece feito para a sua mão. Graças aos 2 gatilhos na parte de trás, os jogos de Tiro e Corrida ganharam um realismo ainda maior. O ruim do mesmo é a necessidade de pilhas. Mas há um sistema de vibração embutido.

Os jogos que testei foram:


Halo 3 - Belos gráficos. Ótima jogabilidade multiplayer e ótima (e curta) história. Peca apenas por ter uma dublagem portuguesa (do Brasil!) horrível, típica de "Sessão da Tarde". Ao menos foi traduzido...


Burnout Paradise - Lindos gráficos! Controles bons, danos incríveis e velocidade insana. Faltou só um modo de tunar os carros. E pessoalmente, não curto ficar correndo na cidade atrás das corridas (o mesmo ponto fraco de Need For Speed Underground 2).


Call of Duty 4 - Praticamente zerei o jogo. Gráficos incríveis, inteligência artificial perfeita, dificuldade no ponto certo. Só a duração é desanimadora, 7 horas de game. Ao menos o modo online compensa.


Project Gothan Racing 4 - Um belo jogo de corrida, com a possibilidade de escolher entre carros e motos. O controle é ótimo e a duração do jogo é realmente satisfatória. Um dos melhores no console.


Se você leu tudo isso, deve estar pensando que é o console perfeito (ou que não aguenta mais ler a matéria, rs...). Mas há um "pequeno" detalhe. As tão temidas "red lights", ou seja, erros que podem quebrar seu console de forma parcial ou completa, sem motivo aparente. Isso fez com que muitos (inclusive eu, que presenciei um HD quebrando do nada) desistissem do console. Lamentável...


Nintendo Wii -

sexta-feira, 8 de fevereiro de 2008

Game - Dragon Ball Z Burst Limit

Os jogos de Dragon Ball Z estreiaram seus jogos no console da Nintendo, o Super Nintendo. Seus jogos eram no mesmo estilo de luta que a grande maioria dos jogos da época (leia-se Street Fighter), onde a tela era limitada em um ambiente 2D, com sequências de botões que podiam causar grandes estragos no adversário, se utilizados da forma correta. Os primeiros jogos contavam com poucos personagens, a grande maioria com Goku, Gohan, Kuririn, Piccolo, Vegeta, Magin Boo e Andróide 18 (além de alguns outros).

No console da empresa concorrente, uma geração gamer depois, Dragon Ball Z (e GT) teve 3 jogos para o PlayStation. 2 dos jogos seguiam o estilo dos anteriores, mas com uma arte melhor, mais personagens e até mesmo alguns gráficos 3D (Dragon Ball GT Final Bout foi uma febre na época, juntamente com o anime que estava em alta, seus gráficos eram completamente em 3D e muitos controles tiveram seus botões quebrados devido ao uso excessivo de sequências de golpes). O terceiro jogo mudava completamente o estilo (na minha opinião, um dos melhores jogos de DBZ até hoje). O jogo contava com muitos personagens (até o final da saga Boo), tinha um vasto ambiente para a batalha e era possível jogar com 3 personagens ao mesmo tempo.

Alguns jogos foram feitos entre a geração 32 e 64 bits, onde o mesmo sistema de batalha usado no último jogo era utilizado. Com modificações de jogos como Half Life, os personagens ganhavam uma aparência mais realista que no PS1, e até mesmo era possível criar o seu próprio personagem e jogar online.

Com o PlayStation 2 a coisa mudou de cena. Exceto em um jogo da franquia (que passou despercebido, tão ruim era), os jogos de DBZ viraram sinônimo de qualidade em jogos de luta. Em Dragon Ball Z Budokai (1, 2 e 3) o jogo de luta voltava ao estilo Street Fighter, mas com opções de especiais maravilhosas, e gráficos em Cell Shading (parecidos com o próprio desenho), ou seja, nada de pesonagens 3D e pixelados.

A série conseguiu ainda assim melhorar o jogo, ao lançar Dragon Ball Z Budokai Tenkaichi (1, 2 e, recentemente, 3), que contava com mais de 100 personagens do anime e até mesmo de filmes (a maioria lançada somente no Japão) da série, cada um com seus especiais e animações, além de um modo história fiel ao anime. Tudo era perfeito, o sistema de ambiente aberto, o personagem com vista pelas costas, as simplificadas (mas não fáceis) sequências de golpes... O jogo passou a ser um Must Buy de qualquer fã de Dragon Ball Z e de jogos de luta portadores de um PS2.

Agora vamos ao que realmente interessa. Muitos estavam felizes com os gráficos do poderoso PS2 (Game Cube também recebeu algumas versões, e até o Wii chegou a receber as duas últimas), mas agora podemos ver o quanto estávamos enganados.

Um novo jogo de Dragon Ball Z acaba de ser anunciado. Não se sabe ainda quantos personagens haverão no jogo, só se sabe que o mesmo será para PS3 e XBOX 360 (ou seja, muito espaço para personagens). Para a nossa sorte e ansiedade, imagens e até mesmo um vídeo do jogo já circulam pela mídia. Os gráficos conseguiram dar um grande salto da geração anterior, enganando quem não sabe que é um jogo, de tão fiel ao anime. O sistema parece ser o mesmo da série Tenkaichi, mas com muito mais movimentos, especiais e, pelo que deu para ver no vídeo, uma velocidade muito maior (muitos ainda reclamavam das pausas que ocorriam nas batalhas quando um especial era solto. Parece que isso vai mudar um pouco).

Bom, sem mais enrolação, deixo vocês com uma imagem do jogo que se chamará Dragon Ball Z Burst Limit , com o link para mais imagens e outro do vídeo.
A previsão é para 2008, com suporte para 2 jogadores multiplayer e, provavelmente, modo online.

Link para mais imagens: http://jogos.uol.com.br/playstation3/galerias/dragonballzburstlimit.jhtm

Link para o trailer do jogo: http://jogos.download.uol.com.br/videos/ps3/dragonballzburstlimit01.wmv

Créditos ao site Uol jogos, pelas imagens e vídeo.

quarta-feira, 6 de fevereiro de 2008

Matéria - Jogos que você deve jogar - Parte 1

Assim como em toda obra de arte há uma história por trás. Nada começou como está hoje.
Os jogos eletrônicos tiveram sua origem com um osciloscópio, onde cientistas criaram o primeiro jogo, chamado "Tenis para 2" (não comercializado), em 1958.
Hoje podemos ver o quanto os jogos evoluíram, no quesito gráfico, som, história, diversidade e duração.
Crio aqui uma lista pessoal de jogos que qualquer um deve jogar, não só por serem bons, mas por também terem servido de referência para muitos jogos atuais.O tópico será dividido em 4 partes, por ser muito grande. Desculpe se esqueci algum jogo!

PS: Irei pular algumas gerações e consoles que não tiveram tanta influência na história. O NES, por exemplo, teve muitos jogos bons, mas que foram relançados para SNES melhorados.
Atari 2600 : Esse console enfeitou as casas de muitas pessoas em 1975 (e enfeitam até hoje). O console possuía gráficos realmente ruins, jogabilidade difícil e sons irritantes, e mesmo assim foi uma maravilha. Aqui estão os jogos que você deve jogar:

- Pong: Um simples jogo onde o objetivo é fazer gol no adversário com seu "goleiro" (um risco). Simples e viciante.

- Pac-Man: O conhecido "Come-Come". Com gráficos ótimos para a época, éramos capazes de passar horas e horas jogando.

- Pitfall: O primeiro jogo considerado "plataforma", pois a fase é em diagonal. Vale só por agarrar no cipó e pular na cabeça dos jacarés.

- Enduro: Esse era o jogo de corrida sem fim. O carro acelerava sozinho, e seu objetivo era desviar dos outros 500 carros. Contava com efeitos de neblina e escuridão.

- River Raid: Pegue seu avião e destrua tudo que estiver no caminho. E não esqueça de abastecer!

- Space Invaders: Jogo onde o objetivo é destruir todas as naves alienígenas, se protegendo dos seus tiros.
- Frogger: Controle um sapo, atravesse uma rua sem ser atropelado, pule em cima de madeiras flutuantes e atravesse o lago são e salvo!

Nes: O Nintendinho inovou por trazer sons que variacem um pouco e personagens famosos, como o tão querido Mario. Só um jogo se destaca dessa geração, por não ter sido lançado em melhor qualidade para o Super Nintendo.

- Donkey Kong: O jogo que estreiou o macacão peludo, Mario (ainda conhecido como Jumpman) e a princesa. O objetivo é escapar de barris que o macacão joga e resgatar a princesa.

Super Nes: O sucessor do Nes teve grandes jogos. Os gráficos já tinham traços tridimensionais e já haviam músicas inesquesciveis para o mesmo.

- Super Mario World: A primeira aventura de Mario no gigante console. Contava com belos gráficos, fases difíceis e a aparição de seu irmão, Luigi. Yoshi também estreava.

- Super Mario All Stars: Compilação com os melhores jogos do bigodudo, melhorados em todos os quesitos. Um dos meus favoritos até hoje.

- Super Mario Kart: Estreiou Mario e turma na mais famosa corrida maluca dos videogames. Introduzia a sensação de velocidade aos jogos de corrida.

- Super Mario RPG: O primeiro RPG tridimensional lançado ao Snes. Contava com uma história simples, mas personagens cativantes e uma dificuldade elevada.

- Yoshi´s Island: A história de como Yoshi conheceu Mario (ainda bebê). O jogo é em plataforma, e o controle é de Yoshi. Suas armas são ovos e mequenos itens no caminho, e sua missão é resgatar Luigi.

- Street Fighter (1 e 2): Um envolvente jogo de luta em 2D, com golpes e personagens cativantes até hoje. Contava até com um personagem "brasileiro".

- Mortal Kombat (1, 2 e 3): Jogo de luta concorrente de Street Fighter. Os personagens contavam com animações mais realistas e sangrentas cenas de morte. Chegou até a ser proibído por aqui.
- Killer Instinct: Jogo de luta muito famoso na época, que contava com a presença de humanos, caveiras, monstros e dinossauros. Não havia tanto sangue, mas alguns especiais valiam a pena.

- The legend of Zelda (todos): Os antigos jogos de Zelda não faziam tanto sucesso, mas vale a pena ver o antes e o depois. E os jogos eram bons.

- Metroid: Jogo que consagrou a história de Samus, uma jovem guerreira em sua armadura futurística. O jogo ainda era em 2D.

- Yoshi´s Safari: Um jogo que utilizava uma arma à laser, onde você, montado no Yoshi, deveria matar todos os inimigos e chefer, atirando maçãs (?) freneticamente. Muito divertido!

- Final Fantasy (todos) e Chronno Cross: Grandes RPG´s que até hoje fazem sucesso. Para quem gosta de passar horas e horas na frente da tv (ou pc), não perca tempo!

Mega Drive: O console concorrente da Nintendo (criado pela SEGA) não teve grandes sucessos, exceto pelo seu próprio Mascote.

- Sonic the Hedgehog (1, 2 e 3): O mascote azul da SEGA atacava diretamente o bigodudo da Nintendo. O jogo era rápido e difícil, fazendo sucesso até hoje.

Nintendo 64: A Nintendo entrava oficialmente com os gráficos tridimensionais. A alavanca analógica foi introduzida e uma nova geração acabava de surgir.

- Mario 64: A nova aventura de Mario era tridimensional, com grandes músicas e história igual. A alavanca analógica trazia um novo ar aos games, e controlar o bigodudo nunca foi tão divertido.

- Mario Kart 64: Mario e seus amigos agora corriam com seus famosos Karts no mundo tridimensional. Não é melhor que o inicial, mas é bem divertido!

- Yoshi´s History: Nos moldes de Yoshi´s Island, você conhece a verdadeira história de Yoshi e seus irmãos.
007 Goldeneye: Jogo considerado por muitos o melhor jogo de tiro já criado. Eu não digo que é o melhor, mas vale a pena jogar.

- Mario Party: Mario e seus amigos agora embarcavam no jogo de tabuleiro. E como em todos os seus jogos, a maluquice está mais do que presente. Para ganhar o jogo, deve-se ganhar o maior número de minigames.

- Mario Tennis: Jogo de Tênis com os personagens da turma do bigodudo. Precisa dizer mais?

- Pokemon Stadium (1 e 2): Junto com a febre Pokémon, o jogo de Game Boy Color (que também deve ser jogado) inspirou os criadores a passarem os monstros para o mundo 3D. Até hoje é viciante.

- Pokémon Snap: Tire fotos de Pokémons enquanto um vagão de trem te carrega. Parece chato? Jogue e verás.

- Smash Bros: Jogo de luta com vários personagens da Nintendo. Inspirou a febre que faz muitos japoneses vararem noites na fila.

- Zelda (todos): Aqui o guerreiro Link deve também salvar sua princesa, com uma história um pouco mais complexa, belos gráficos e ótima jogabilidade. Para muitos, o melhor jogo até hoje.

FIM DA PRIMEIRA PARTE
PS: Informações sobre qualquer um desses jogos são facilmente achadas em sites de busca. Assim como vários emuladores permitem que você os jogue no seu computador (apesar de ser algo ilegal), e são facilmente achados. Se precisarem de mais informações, falem comigo pelo msn: leandrorizzardi@hotmail.com ou pelo meu perfil no Orkut, Leandro Rizzardi.

sábado, 2 de fevereiro de 2008

Gadgets - Novo DS Lite

O DS Lite, portátil atual da Nintendo, é famoso por suas qualidades e inúmeras cores. Mas entre rosas e vermelhos, ainda sentiam falta de uma cor: o Azul Escuro (cobalt-black), que acaba de ser lançado.
Ele estará a venda a partir desse dia 10, somente no Japão (por enquanto). O preço deve ser o mesmo que os outros modelos (por aqui, 600 reais em lojas oficiais).
Especialistas afirmam que o DS receberá uma nova formulação, com melhorias no formato, tela, cores e duração da bateria.
Apesar de fontes afirmarem que a Nintendo já está trabalhando nesse novo "look", parece que só veremos esse modelo quando as vendas do DS Lite (e provavelmente do Wii) começarem a cair, sendo que atualmente está ocorrendo exatamente o contrário.
Muitos ainda afirmam que o Wii, assim como o DS, é tudo uma questão de "moda", e que em algum tempo deixará de vender.
Por enquanto, a Nintendo lidera facilmente a nova geração dos jogos.

Fontes: http://www.gamespot.com/ e à comunidade da EGM Brasil.

sexta-feira, 1 de fevereiro de 2008

Matéria - Violência Gamer: um XBOX por uma vida?


Abro esse triste tópico com uma horrível notícia. Tyrone Spellman, casado e com uma filha de 1 ano e 4 meses, acabou criando uma tragédia ´por conta do seu videogame.
Enquanto jogava seu XBOX 360, sua pequena filha sem querer derrubou o console da mesa, travando o jogo. O homem, enfurecido, bateu em sua filha, que literalmente voou até a parede do outro lado, abrindo a cabeça, fato que a levou a morte.

Tyrone Spellman pegou 47 anos de prisão. Tudo por um jogo.

Sou uma pessoa suspeita quando o assunto é jogos, e muitos sabem disso, já que é a minha maior paixão. Mas NUNCA conseguiria chegar a esse ponto. Devemos saber distinguir um jogo da vida real. Matar alguém num console não significa nada. Aqui fora significa tudo.

Muitos vão até falar: A culpa é do videogame. Antes do que qualquer outra coisa quero deixar bem claro que nenhum jogo influencia ninguém a ter comportamentos agressivos, quanto mais a matar, e isso é comprovado por muitos estudos. O máximo que um jogo pode fazer é "alimentar" a violência que alguém já tem.
Portanto, quem joga videogame deve ter em mente o que pode jogar e o que não. Tyrone Spellman não sabia. Era alguém que considerava o jogo mais importante que a própria filha.

A proibição de Counter Strike no Brasil, por exemplo, de nada vai mudar. Primeiro porque ninguém compra o jogo; ou faz o download ilegal ou compra em sites estrangeiros. Segundo porque o jogo é muito menos violento que milhões de jogos por aí, e principalmente menos violentos que filmes e novelas que passam na Rede Globo. Terceiro porque em nada vai melhorar a violência no país. As pessoas não estão violentas por jogar Counter Strike. Isso seria o mesmo que dizer que sou feliz porque assisto Teletubbies.

Que o Brasil e o resto do planeta entendam que para combater a violência deve-se restringir o acesso aos mesmos com a censura por idade, e que o resto cabe a cada um. Não é proibindo um simples jogo que casos como esse deixarão de existir.

PS: O engraçado é que nessas horas nunca ninguém está vendo novela ou filmes, e sim jogando videogame. Por que será?

Notícias - Rock Band vai para o Wii

O já citado por mim (texto abaixo) e tão comentado jogo da Harmonix, Rock Band, acaba de ser anunciado para o Wii. Assim como seu concorrente Guitar Hero, espera-se que os controles sensíveis do console também sejam utilizados (em Guitar Hero o controle encaixa em uma guitarra especial).
Não há data de lançamento, mas a previsão é para esse ano. Devido ao atraso, é possível que o jogo tenha atualizações e novidades.

Aqui no Brasil, essa notícia não anima a muitos. Ignorantemente, o set box do jogo está sendo vendido por 800 reais (o mais barato que achei), e somente para as versões de XBOX 360 e PS3 (sim, existe uma versão para PS2!). Aos que ainda pensam em "baixar" o jogo, podem ir desanimando. O jogo só funciona com a Guitarra, o microfone e a bateria, ou seja, nada de jogar com o controle do PS2 (como em Guitar Hero).

Lá fora, o box é vendido por 200 dólares, com o jogo incluso.

Matéria -Os jogos e a Realidade

A primeira proposta criada para um jogo de videogame (o Odissey) nada mais foi que uma forma de entreter as pessoas, de um jeito novo e envolvente. Hoje olhamos para os antigos jogos e vemos que todos ofereciam a mesma coisa: Gráficos feios (considerando os gráficos atuais), sons irritantes e fases infinitas, a grande maioria cópias de grandes títulos.

A chamada era dos 8 bits, onde entravam o Famicom (Nintendo, no ocidente) e similares estreiou com jogos melhores, novos gráficos, novos sons e até melodias. Mas a interatividade era a mesma, mudando apenas os formatos dos controles e botões.

Já na era 16 bits, com a grande disputa entre a Nintendo com o Super Nintendo e a Sega com o Mega Drive, os jogos eram completamente reformulados. Pequenos gráficos 3d eram inseridos em jogos como Star Fox e Mario RPG - The Legend of the Seven Stars, nos mostrando uma nova forma de interagir (na época, muitas pessoas até reclamaram de tontura em jogos como Mario Kart).

Quando a geração 32 bits começou, os videogames viraram de cabeça para baixo. O Nintendo 64 foi o primeiro console a inserir uma alavanca analógica em seu controle, nos passando uma nova sensação de controle do personagem. Obviamente, a Sony como sua nova concorrente (a Sega faliu pouco tempo depois, no quesito criação de consoles) copiou a idéia, lançando-a em um melhor formato em seu controle. Os gráficos completamente tridimensionais nos faziam pirar com jogos como Final Fantasy VII e Super Mario 64, e os jogos já poderiam ser consagrados como obras de arte.
Foi então que novas formas de jogo começaram a aparecer. No japão, foi criada a séria Dance Dance Revolution (baseado no jogo StepMania, de máquinas fliperamas), um jogo que acompanhava um tapete (conectável ao Play Station) onde setas mostravam, na tela, os passos de dança que deveriam ser realizados no mesmo. 

Similares foram criados, como o famoso Pump it Up, deixando o mundo em uma total loucura com essas máquinas, que são febre até hoje (sou suspeito por falar).

Na geração dos 64 bits, o PlayStation 2 ganhou fácil a disputa contra o Game Cube, console da Nintendo, e do XBOX, console da "nova" Microsoft no mercado. Seja pelo fácil acesso à pirataria, ou a jogos realmente bons, a Sony recebeu muitos modos novos de interação com os jogos. Com Guitar Hero (Baseado no jogo Guitar Freaks), onde você toca com uma Guitarra acompanhando os acordes mostrados na tela; com Singstar, conde você usa um microfone para cantar músicas (sim, como em um videokê) e com o eyetoy, aparelho similar a uma webcam que encaixado no PS2 lhe passava para dentro do jogo, era possível utilizar o videogame para perder peso, se divertir e realmente se sentir dentro do jogo. O Game Cube investiu apenas em Donkey Konga, onde dois tambores eram usados para tocar músicas seguindo os acordes da tela.

Atualmente, a interação com os games é muito maior. O Wii, atual console da Nintendo, aposta somente neste quesito, já que seu console mal pode ser comparado graficamente com seus concorrentes, por apresentar controles sensíveis a movimento (ou seja, para dirigir, deve-se realmente inclinar o controle), O PS3 também contém sensor de movimento, apesar de ser bem menos usado. Outra revolução é o fato de os controles não terem mais fio, possibilitando o jogador a se mover sem ter que se preocupar com nós e tropeços.

A última novidade nessa geração (até o momento) é o jogo Rock Band, criado da separação da Harmonix. Assim como em Guitar Hero, o jogo acompanha com 2 guitarras (uma é o baixo), uma bateria e um microfone, possibilitando o jogador a se sentir em uma verdadeira banda, enquanto toca seguindo os acordes na tela.

O DS é um console portátil da Nintendo que também inova por trazer duas telas: A de cima normal e a de baixo sensível ao toque. Apesar dos inúmeros riscos que se formam, o aparelho é realmente inovador e nos leva para dentro do jogo.

O futuro nos promete muita coisa. Já vemos projetos de televisões completamente tridimensionais a caminho (e já nos imaginamos jogando na mesma), e a internet sem fio está chegando gratuitamente em muitos locais do mundo, e deste modo todos poderão jogar contra todos em um simples toque.

Basta esperar.



quinta-feira, 31 de janeiro de 2008

Matéria - Curiosidade Gamer: Bateria dos controles

Para quem já entrou na nova geração, comprar pilhas não é nenhuma novidade. Todos os controles (PS3, Wii e XBOX 360) não utilizam o antigo (e incoveniente) sistema de fios, sendo necessário o uso de pilhas. E para piorar, é recomendado não utilizar pilhas recarregáveis, pelo fato de poder dar problemas no controle, diminuindo sua vida útil.
Apesar de existirem empresas que produziram baterias recarregáveis exclusivas aos controles (encaixam na parte de trás, e carregam ao mesmo tempo em que o videogame está em uso) a grande maioria dos jogadores ainda utiliza o antigo (e caro) sistema de pilhas comuns.
Foi então realizado um teste com ambos os consoles sobre a duração das pilhas nos mesmos, e para variar, a Sony saiu perdendo. Confira os resultados:

1- 360 com 56 horas e 56 minutos.
2- Wii com 36 horas e 43 minutos.
3- PS3 com 18 horas e 41 minutos.

Considera-se o teste realizado in-game, ou seja, sem deixar o console em stand by (modo de espera), ou sem uso.

Créditos à comunidade da EGM Brasil por passar a informação.

Notícias - Lançamento do novo Super Smash Bros. no Japão

A série Smash Bros. nasceu no Nintendo 64 em seu auge. O jogo contava com cerca de 20 personagens da própria Nintendo em duelos gigantes, ocupando belos cenários e muitos itens e especiais loucos, devastadores e engraçados.

Já no seu sucessor, Nintendo Game Cube, o jogo Super Smash Bros. Melee já era moda no mundo inteiro. O jogo contava com muitos personagens, alguns novos e outros muito antigos, que iam de Pokemóns à Zelda. O sistema era mais do mesmo, o que agradou a muitos.

Agora chegamos à nova geração. O Nintendo Wii, videogame com receptores de movimentos, é o console da vez para o mais novo Super Smash Bros Brawl (que não usará esses recursos), que acabou de sair no Japão. O jogo conta com quase (se não mais) 100 personagens, agora incluíndo Sonic e sua turma, Snake de Metal Gear e muitas outras exclusividades, além de opções de duelo online contra o mundo todo e interatividade com o Nintendo DS (portátil da mesma).

A foto postada junto a essa notícia é de uma das "pequenas" filas no Japão para comprar o jogo. Já dá para imaginar o que vai acontecer quando for lançado no resto do mundo.
Quem não conhece o jogo, pode ver o vídeo http://br.youtube.com/watch?v=Itl9SHK7g5Y.

Matéria - Jogos Mortais e LOST: Games?!

Muitos filmes e séries acabam virando jogos, por mais que a grande maioria não obtenha sucesso. Seja por gráficos toscos, história remendada ou controles ruins, o jogo nunca passa a mesma sensação que o filme. Muitos até dizem que isso ocorre pois o jogo deve ser lançado ao mesmo tempo que o filme, fazendo com que os designer corram e criem algo mal-feito, que venda com a popularidade em alta.

Agora, mais dois entrarão para a lista: Jogos Mortais e LOST.
Como seria um jogo desses dois grandes sucessos?
Em Jogos Mortais, o filme, pessoas são presas por um serial killer (Jigsaw), que as mata de um jeito doloroso, com poucas possibilidades de sobrevivência. Será que o jogo contará com um personagem que deve escapar de Jigsaw, que deverá matá-lo ou que será o próprio Jigsaw? Seja qual for a idéia, não parece agradar muito.

LOST - The Game será baseado em uma das maiores séries da televisão atual, onde pessoas sobrevivem de um desastre de avião em uma ilha nem tão deserta. O jogo deverá contar com todas as passagens da série, incluindo misteriosos seres que correm atrás das pessoas, computadores que controlam o mundo e muitas outras coisas. Parece até legal, até pararmos para pensar: E qual o objetivo?
Pois é, só podemos esperar para ver no que vai dar. Enquanto isso, ficamos com a série e o filme mesmo, que já valem a pena por serem realmente bons. Fica aí a dica para quem ainda não viu.

Para quem quiser ver, há um trailer de 7 minutos do jogo de LOST em http://br.youtube.com/watch?v=C55gm7hADr8. O jogo de Jogos Mortais sequer tem imagens.

Matéria - Design de Games: vale a pena?

Quando era pequeno, tinha um sonho. Assim como muitos querem ser bomveiros, astronautas e cientistas, o meu era de ser médico. Hoje percebo que, por mais que goste da profissão, não me daria bem com a mesma, e que era influenciado indiretamente por minha família.

No último ano da escola temos aquela pressão: vestibular, profissão, dinheiro sendo gasto e ainda por sima as notas do próprio colégio. E quando chegou a minha vez, foi um escândalo.
Morávamos em Embu-Guaçu, uma pequena cidade (que aumenta cada vez mais) a uma hora de São Paulo. Como tudo de lá, a escola era muito simples, não oferecendo base o suficiente para um vestibular de Medicina. Vendemos tudo, até nossa casa, para mudarmos para São Paulo.

Durante toda a minha infância fui um garoto tímido, caseiro e quieto. Passava horas com um controle de videogame na mão, deixando, por muitas vezes, até meus amigos de lado para terminar um jogo.

Foi então que, aqui em São Paulo, tudo virou de cabeça para baixo. Meu professor vocacional teve muitas conversas comigo, me levando a palestras sobre um tal curso chamado Design de Games.

Fiquei fascinado! Era tudo que eu sempre sonhei, com direito a jogar nos tempos livres sem ter que ouvir coisas como "você está desperdiçando sua vida nisso".
Assim como eu muitos jovens optam pelo emprego, por ser novo e promissor. O que muitos tem que entender é que não é um trabalho fácil. Não iremos passar mais o resto do dia jogando (aliás, jogar vai ser difícil no meio de tanto trabalho), iremos passar o resto do dia criando. O mercado de jogos, infelizmente, é muito novo e fraco no Brasil, com uma média de salário de R$3.000,00 em boas empresas (diga-se jogos para celular), o que me leva a pensar no seguinte: só entra num curso desses quem realmente ama o que faz, e alguns perdidos.

Outro fato que muda tudo é que não há cursos em faculdades públicas, o que faz muitos torcerem o nariz. O curso não é barato nas melhores faculdades particulares, transitando entre R$1.000,00 por mês. Além disso tudo, Design de Games é novo em praticamente todas as faculdades, existindo a meros 5 ou 6 anos (ou seja, só há duas ou três turmas formadas).

Agora imagine eu tendo que contar aos meus pais tudo isso, jogando todos os investimentos passados para trás. A reação é a esperada: Mãe que não acredita, achando que estou sendo influenciado, pai que já pensa na dor que o bolso vai passar. Sim, isso é normal.
Agora que acabei a escola, prestei para a Anhembi Morumbi no curso de Design de Games, e passei em quinto, ganhando bolsa e credibilidade com a família. Cheguei até a prestar Medicina na USP (e fui até bem!), mas não passei.
Hoje estou me preparando para o curso e criando planos para o futuro, afinal sonhar sempre é bom.

Como a maioria do pessoal, minha vontade não é ficar no Brasil. Tirando essa coisa de família e amigos, nada me prende a esse país corrupto e que só tende a piorar.
A Anhembi Morumbi (não queria fazer propaganda, mas já fazendo...) oferece a oportunidade de estudar ao menos metade do curso no exterior, pagando a mesma mensalidade (e os extras de moradia e alimentação da viagem). Graças a isso, pretendo fazer 2 anos aqui e 2 nos Estados Unidos (falo inglês fluente, graças aos jogos). Por lá já pretendo procurar emprego na minha área e fazer pós na área que mais me agradar.Muitos podem olhar feio para mim quando falo de boca cheia "Vou fazer Design de Games na Anhembi Morumbi". Mal sabem eles que vou me matar de estudar, vou me esforçar para ser um dos melhores e vou dar certo na vida.

Se você também quer fazer esse curso, pesquise bem. Você realmente tem que gostar dele, e ir atrás dos seus sonhos. Eu já estou atrás do meu.
E que venham as aulas!

Gadgets - Mouse Inflável


Foi divulgado hoje, pela globo.com, um novo tipo de mouse que será produzido este ano. Com o intuito de ocupar menos espaço, o novo mouse da Yanko Design é inflável, assim como os "travesseiros de avião", sem fio e confortáveis.

Ainda não há preço definido ou data precisa para o lançamento.

Créditos ao site da globo.com

quarta-feira, 30 de janeiro de 2008

Matéria - Yu-Gi-Oh, amar ou odiar?

Ao ouvir falar de Yu-Gi-Oh tenho certeza que a imagem de um desenho japonês infantil de cartas lhe vem à cabeça. Mas para muitos não é assim.
Desde pequeno, assistia Yugi e seus amigos na TV Globinho, durante o período matutino. Lembro que ficava todo feliz, me imaginando com um jogo daqueles, se ele existisse. Mal sabia eu que uma febre tinha acabado de começar.

Em pouco tempo, todo o meu colégio já estava comprando vários Decks de cartas (por preços muito altos, diga-se de passagem), e competindo entre si durante os intervalos.
Assim como a moda veio, a moda foi. Yu-Gi-Oh tinha sido trocado por Master e os antigos Decks foram jogados no armário ou dados para o cachorro comer.

Mas ainda sim, uma cultura Otaku, e alguns jogadores de cartas ainda jogam esse jogo. O anime virou apenas um pretexto para se divertir vendo duelos (agora com novos personagens e regras oficiais, e não transmitido no Brasil), já que o jogo em si é o jogo de cartas.

Ao pesquisar me deparei com uma grata surpresa: O jogo é muito mais inteligente do que pensávamos. Os antigos Decks que todo mundo comprava não podem ser usados em duelos oficiais, apenas cartas de Boosters (pacotes que contém 9 cartas aleatórias e oficiais; por um preço médio de 15 reais) e algumas promocionais podiam. Para identificar há um pequeno código de letras abaixo da carta, eliminando qualquer chance de alguém querer entrar com uma carta de Deck.

Não pode haver nenhum amasso ou rasgo na carta, ou ela está desclassificada, sendo esse o motivo de os jogadores comprarem protetores (preço médio de 35 reais em 50 protetores) para elas.
O jogo em si é muito mais complexo do que o do desenho. Cada carta tem seu efeito, armadilhas, magias, tributos, fusões e muito mais. Em algum tempo já estava jogando um jogo muito envolvente e dinâmico, onde não apenas sorte é preciso, mas também inteligência e determinação.

Àqueles que ainda pensam em Yu-Gi-Oh como um jogo infantil, devem pesquisar e jogar de verdade para entender o verdadeiro jogo. Antes de tudo, é mais uma forma de se divertir, por mais que não seja nada barato.

*********************************

Quanto aos jogos de videogame de Yu-Gi-Oh não há muitas escolhas. O primeiro que fez sucesso foi Yu-Gi-Oh Forbiden Memories para PS1, onde as regras não eram oficiais, mas chegavam a agradar, com animações dos monstros e uma história linear. Jogos de Game Boy Color eram tão ruins que sequer chegaram a ser lançados em inglês.

Após esse sucesso, jogos para Game Boy Advance começaram a sair em alto número, todos com boa qualidade e a maioria envolvendo as regras oficiais.
Os jogos para PS2, XBOX e Game Cube não fizeram tanto sucesso. Todos seguiam outro tipo de regra que não a oficial, e apesar de conter animações de monstros até satisfatórias, não chegavam a agradar. Atualmente saiu um jogo chamado Yu-Gi-Oh GX- The Beginning of Destiny, com regras oficiais e uma história linear, e muitas cartas (desta vez, quase sem animações). É o melhor jogo já lançado, e vale a pena ser jogado, seja você um fã, ou alguém que quer entender o sistema.

Os portáteis atuais também receberam suas versões, ambas de boa qualidade. O jogo de PS2 citado acima nada mais é do que uma conversão de um dos jogos de PSP (tendo até conexão com o mesmo via USB), mantendo até mesmo os gráficos fracos em 2D no modo história.

Portanto, se você quer um bom jogo de Yu-Gi-Oh para jogar, escolha um computador, onde várias modificações para jogar online são feitas, ou compre um portátil. O PS2 até quebra o galho, mas só com um único jogo.
Deixe o preconceito de lado e experimente. Não é só Master que é considerado jogo de cartas, afinal, existem muitos outros, e de ótima qualidade.

Notícias - PSP + Skype


Para os Sonystas de plantão (ou para aqueles que tem um PSP), uma nova atualização de firmware do PlayStation Portable já está disponível.

Com essa atualização, os jogadores poderão acessar a mais nova exclusividade do portátil, que consta com uma parceria entre a Sony e o Skype, o maior sistema de conversa online.

O problema é que para poder utilizar tal recurso é preciso ter o sistema PSP Lite, pois só ele tem uma memória interna grande o suficiente para o programa. Mas quem puder usufruir poderá conversar com outros jogadores ao redor do mundo, e até com pessoas que tiverem o Skype no computador, tudo gratuitamente. E sim, quem quiser pagar, poderá conversar com qualquer pessoa em telefones fixos ou móveis por 3,50 doletas por ligação.

Para poder ter tudo isso, bastará conectar um microfone e fones de ouvido no portátil (vendidos separadamente, ou em pacotes com o próprio portátil), e se o dinheiro estiver alto, também será possível conectar a câmera eye-toy no portátil e conversar com qualquer um que também tenha, ou com uma webcam pelo computador, tudo usando internet sem fio.

Isso sim é tecnologia!

E agora Nintendo?

Matéria - Crysis em consoles: verdade ou mito?

O tão comentado Crysis, que revoluciona o quesito gráfico dos jogos eletrônicos pode sim estar sendo preparado para embarcar na onda dos consoles de mesa.

Muitos questionam o fato de o XBOX 360 e o PS3 (já que o Wii jamais suportaria tal jogo) não terem capacidade para rodar tais gráficos, sendo a preparação do jogo, na realidade, um downgrade do mesmo. Mas atualmente a Crytek (criadora dos jogos Crysis, Far Cry e Far Cry 2, entre outros) declarou que a Cryengine 2 (software de criação dos tais jogos) estará rodando perfeitamente nos consoles, e que isso será mostrado na GDC, em São Francisco, final de Fevereiro.

A Microsoft teria negado que tal jogo viria ao console XBOX 360, fazendo com que muitos especulacem uma então versão exclusiva do PlayStation 3. O que ocorre é que o console da Sony não tem uma boa fama de exclusividades, já que a maioria também é lançada em outros consoles, e um jogo que foi financiado pela Microsoft coloca ainda mais em dúvida esse boato.

Portanto, ficam em jogo duas dúvidas:
Será que Crysis sai para algum console de mesa?
Será que um console de mesa tem a capacidade de rodar um jogo com tamanho poderio gráfico?

Se ambas as teorias forem colocadas em prática, esse ano será o verdadeiro ano dos jogos e tecnologia. Teremos jogos com gráficos tão realistas que nos sentiremos no papel do personagem.
É esperar para saber.
Caso não conheça o jogo, basta dar uma olhada em http://jogos.uol.com.br/pc/galerias/crysis.jhtm , onde há fotos e vídeos.

Opening Scene

Está oficialmente inaugurado o meu blog. Sei que é difícil de escrever aqui todo dia, seja por preguiça, trabalho, estudos ou tudo que não nos deixa escrever.
Fico feliz de saber que tenho em mãos um diário virtual onde poderei postar o que me atrai, podendo reunir amigos e pessoas para debater sobre esses assuntos.
Sinta-se livre para se expressar, de forma não ofensiva e respeitosa, para que possamos ter um site harmônico.
Caso ninguém poste, também não me sentirei mal. Escrevo porque me satisfaço com isso, é um ato prazeroso. Assim posso treinar e ter sempre um cantinho só meu.

E que abram as cortinas!