terça-feira, 26 de fevereiro de 2008

Desculpas

Estou passando aqui para pedir desculpas. O fato é que não escrevo aqui a mais de uma semana. Isso só está acontecendo porque a faculdade começou, e, depois dos 18, tudo vira de cabeça para baixo!
Então, para não decepcionar ainda mais, deixo aqui uma promessa: Quando for escrever de novo, será uma BAITA matéria!
Fui!

terça-feira, 12 de fevereiro de 2008

Matéria - A Guerra dos Consoles

Em 2005 foi apresentada a revolução da Microsoft, um console multimídia capaz de rodar jogos em alta definição em rede, com muitas outras utilizações, chamado XBOX 360. Com essa investida e os consoles estando a venda já no começo de 2006, a casa do tio Bill Gates faturou uma boa grana, popularidade e já começou a guerra dos consoles em alta.

Já a Nintendo apresentou, na E3 de 2005, o que viria a ser o seu próximo console, chamado de Revolution (agora Wii), que contaria com um inédito (e questionável) sistema de captação de movimento. Mas o console só foi colocado a venda no final de 2006, e apesar de ter sido o console mais vendido por estas datas (o preço é bem inferior aos outros consoles) é considerado como o atual campeão da nova geração.

A Sony começou com o pé esquerdo. O tão esperado PlayStation 3, na E3 de 2005, teve apenas um molde do que viria a ser o console. Os detalhes foram apresentados na E3 seguinte, de 2006, onde o ataque da mãe dos RPGs seria uma nova mídia de leitura, o Blue Ray (a evolução do DVD, que pode conter nada mais que 50 GigaBytes), o que faria jogos com imagens espetaculares, som incrível e até mesmo poderia se tornar um leitor do que viria a ser a principal mídia para filmes. Não podemos esquecer do tão "em cima da hora" sensor de movimento colocado em seu controle (copia do Wii?).

Tudo que foi citado acima é a visão resumida que uma pessoa sem contato com os tais consoles tem devido às informações da mídia.

Finalmente posso dar a minha própria opinião. Não só já joguei cada um dos consoles, como joguei bastante, e grandes títulos. Aqui deixo minhas idéias sobre o mercado atual e minhas previsões para o futuro.


XBOX 360 - Foi o primeiro que tive contato, graças à importação do produto feita oficialmente pela Microsoft no país. É fácil de encontrar um em uma loja de jogos especializada nos grandes shoppings, onde você simplismente chega e joga.

Minha primeira impressão visual do console foi que ela era muito limpo. Não, você não leu errado, é limpo mesmo! A cor branca nos dá essa impressão. O seu tamanho e formato são agradáveis, apesar do barulho que ele faz quando ligado por muito tempo. Os botões estão bem localizados.

Seu controle é o melhor em termos de conforto. Parece feito para a sua mão. Graças aos 2 gatilhos na parte de trás, os jogos de Tiro e Corrida ganharam um realismo ainda maior. O ruim do mesmo é a necessidade de pilhas. Mas há um sistema de vibração embutido.

Os jogos que testei foram:


Halo 3 - Belos gráficos. Ótima jogabilidade multiplayer e ótima (e curta) história. Peca apenas por ter uma dublagem portuguesa (do Brasil!) horrível, típica de "Sessão da Tarde". Ao menos foi traduzido...


Burnout Paradise - Lindos gráficos! Controles bons, danos incríveis e velocidade insana. Faltou só um modo de tunar os carros. E pessoalmente, não curto ficar correndo na cidade atrás das corridas (o mesmo ponto fraco de Need For Speed Underground 2).


Call of Duty 4 - Praticamente zerei o jogo. Gráficos incríveis, inteligência artificial perfeita, dificuldade no ponto certo. Só a duração é desanimadora, 7 horas de game. Ao menos o modo online compensa.


Project Gothan Racing 4 - Um belo jogo de corrida, com a possibilidade de escolher entre carros e motos. O controle é ótimo e a duração do jogo é realmente satisfatória. Um dos melhores no console.


Se você leu tudo isso, deve estar pensando que é o console perfeito (ou que não aguenta mais ler a matéria, rs...). Mas há um "pequeno" detalhe. As tão temidas "red lights", ou seja, erros que podem quebrar seu console de forma parcial ou completa, sem motivo aparente. Isso fez com que muitos (inclusive eu, que presenciei um HD quebrando do nada) desistissem do console. Lamentável...


Nintendo Wii -

sexta-feira, 8 de fevereiro de 2008

Game - Dragon Ball Z Burst Limit

Os jogos de Dragon Ball Z estreiaram seus jogos no console da Nintendo, o Super Nintendo. Seus jogos eram no mesmo estilo de luta que a grande maioria dos jogos da época (leia-se Street Fighter), onde a tela era limitada em um ambiente 2D, com sequências de botões que podiam causar grandes estragos no adversário, se utilizados da forma correta. Os primeiros jogos contavam com poucos personagens, a grande maioria com Goku, Gohan, Kuririn, Piccolo, Vegeta, Magin Boo e Andróide 18 (além de alguns outros).

No console da empresa concorrente, uma geração gamer depois, Dragon Ball Z (e GT) teve 3 jogos para o PlayStation. 2 dos jogos seguiam o estilo dos anteriores, mas com uma arte melhor, mais personagens e até mesmo alguns gráficos 3D (Dragon Ball GT Final Bout foi uma febre na época, juntamente com o anime que estava em alta, seus gráficos eram completamente em 3D e muitos controles tiveram seus botões quebrados devido ao uso excessivo de sequências de golpes). O terceiro jogo mudava completamente o estilo (na minha opinião, um dos melhores jogos de DBZ até hoje). O jogo contava com muitos personagens (até o final da saga Boo), tinha um vasto ambiente para a batalha e era possível jogar com 3 personagens ao mesmo tempo.

Alguns jogos foram feitos entre a geração 32 e 64 bits, onde o mesmo sistema de batalha usado no último jogo era utilizado. Com modificações de jogos como Half Life, os personagens ganhavam uma aparência mais realista que no PS1, e até mesmo era possível criar o seu próprio personagem e jogar online.

Com o PlayStation 2 a coisa mudou de cena. Exceto em um jogo da franquia (que passou despercebido, tão ruim era), os jogos de DBZ viraram sinônimo de qualidade em jogos de luta. Em Dragon Ball Z Budokai (1, 2 e 3) o jogo de luta voltava ao estilo Street Fighter, mas com opções de especiais maravilhosas, e gráficos em Cell Shading (parecidos com o próprio desenho), ou seja, nada de pesonagens 3D e pixelados.

A série conseguiu ainda assim melhorar o jogo, ao lançar Dragon Ball Z Budokai Tenkaichi (1, 2 e, recentemente, 3), que contava com mais de 100 personagens do anime e até mesmo de filmes (a maioria lançada somente no Japão) da série, cada um com seus especiais e animações, além de um modo história fiel ao anime. Tudo era perfeito, o sistema de ambiente aberto, o personagem com vista pelas costas, as simplificadas (mas não fáceis) sequências de golpes... O jogo passou a ser um Must Buy de qualquer fã de Dragon Ball Z e de jogos de luta portadores de um PS2.

Agora vamos ao que realmente interessa. Muitos estavam felizes com os gráficos do poderoso PS2 (Game Cube também recebeu algumas versões, e até o Wii chegou a receber as duas últimas), mas agora podemos ver o quanto estávamos enganados.

Um novo jogo de Dragon Ball Z acaba de ser anunciado. Não se sabe ainda quantos personagens haverão no jogo, só se sabe que o mesmo será para PS3 e XBOX 360 (ou seja, muito espaço para personagens). Para a nossa sorte e ansiedade, imagens e até mesmo um vídeo do jogo já circulam pela mídia. Os gráficos conseguiram dar um grande salto da geração anterior, enganando quem não sabe que é um jogo, de tão fiel ao anime. O sistema parece ser o mesmo da série Tenkaichi, mas com muito mais movimentos, especiais e, pelo que deu para ver no vídeo, uma velocidade muito maior (muitos ainda reclamavam das pausas que ocorriam nas batalhas quando um especial era solto. Parece que isso vai mudar um pouco).

Bom, sem mais enrolação, deixo vocês com uma imagem do jogo que se chamará Dragon Ball Z Burst Limit , com o link para mais imagens e outro do vídeo.
A previsão é para 2008, com suporte para 2 jogadores multiplayer e, provavelmente, modo online.

Link para mais imagens: http://jogos.uol.com.br/playstation3/galerias/dragonballzburstlimit.jhtm

Link para o trailer do jogo: http://jogos.download.uol.com.br/videos/ps3/dragonballzburstlimit01.wmv

Créditos ao site Uol jogos, pelas imagens e vídeo.

quarta-feira, 6 de fevereiro de 2008

Matéria - Jogos que você deve jogar - Parte 1

Assim como em toda obra de arte há uma história por trás. Nada começou como está hoje.
Os jogos eletrônicos tiveram sua origem com um osciloscópio, onde cientistas criaram o primeiro jogo, chamado "Tenis para 2" (não comercializado), em 1958.
Hoje podemos ver o quanto os jogos evoluíram, no quesito gráfico, som, história, diversidade e duração.
Crio aqui uma lista pessoal de jogos que qualquer um deve jogar, não só por serem bons, mas por também terem servido de referência para muitos jogos atuais.O tópico será dividido em 4 partes, por ser muito grande. Desculpe se esqueci algum jogo!

PS: Irei pular algumas gerações e consoles que não tiveram tanta influência na história. O NES, por exemplo, teve muitos jogos bons, mas que foram relançados para SNES melhorados.
Atari 2600 : Esse console enfeitou as casas de muitas pessoas em 1975 (e enfeitam até hoje). O console possuía gráficos realmente ruins, jogabilidade difícil e sons irritantes, e mesmo assim foi uma maravilha. Aqui estão os jogos que você deve jogar:

- Pong: Um simples jogo onde o objetivo é fazer gol no adversário com seu "goleiro" (um risco). Simples e viciante.

- Pac-Man: O conhecido "Come-Come". Com gráficos ótimos para a época, éramos capazes de passar horas e horas jogando.

- Pitfall: O primeiro jogo considerado "plataforma", pois a fase é em diagonal. Vale só por agarrar no cipó e pular na cabeça dos jacarés.

- Enduro: Esse era o jogo de corrida sem fim. O carro acelerava sozinho, e seu objetivo era desviar dos outros 500 carros. Contava com efeitos de neblina e escuridão.

- River Raid: Pegue seu avião e destrua tudo que estiver no caminho. E não esqueça de abastecer!

- Space Invaders: Jogo onde o objetivo é destruir todas as naves alienígenas, se protegendo dos seus tiros.
- Frogger: Controle um sapo, atravesse uma rua sem ser atropelado, pule em cima de madeiras flutuantes e atravesse o lago são e salvo!

Nes: O Nintendinho inovou por trazer sons que variacem um pouco e personagens famosos, como o tão querido Mario. Só um jogo se destaca dessa geração, por não ter sido lançado em melhor qualidade para o Super Nintendo.

- Donkey Kong: O jogo que estreiou o macacão peludo, Mario (ainda conhecido como Jumpman) e a princesa. O objetivo é escapar de barris que o macacão joga e resgatar a princesa.

Super Nes: O sucessor do Nes teve grandes jogos. Os gráficos já tinham traços tridimensionais e já haviam músicas inesquesciveis para o mesmo.

- Super Mario World: A primeira aventura de Mario no gigante console. Contava com belos gráficos, fases difíceis e a aparição de seu irmão, Luigi. Yoshi também estreava.

- Super Mario All Stars: Compilação com os melhores jogos do bigodudo, melhorados em todos os quesitos. Um dos meus favoritos até hoje.

- Super Mario Kart: Estreiou Mario e turma na mais famosa corrida maluca dos videogames. Introduzia a sensação de velocidade aos jogos de corrida.

- Super Mario RPG: O primeiro RPG tridimensional lançado ao Snes. Contava com uma história simples, mas personagens cativantes e uma dificuldade elevada.

- Yoshi´s Island: A história de como Yoshi conheceu Mario (ainda bebê). O jogo é em plataforma, e o controle é de Yoshi. Suas armas são ovos e mequenos itens no caminho, e sua missão é resgatar Luigi.

- Street Fighter (1 e 2): Um envolvente jogo de luta em 2D, com golpes e personagens cativantes até hoje. Contava até com um personagem "brasileiro".

- Mortal Kombat (1, 2 e 3): Jogo de luta concorrente de Street Fighter. Os personagens contavam com animações mais realistas e sangrentas cenas de morte. Chegou até a ser proibído por aqui.
- Killer Instinct: Jogo de luta muito famoso na época, que contava com a presença de humanos, caveiras, monstros e dinossauros. Não havia tanto sangue, mas alguns especiais valiam a pena.

- The legend of Zelda (todos): Os antigos jogos de Zelda não faziam tanto sucesso, mas vale a pena ver o antes e o depois. E os jogos eram bons.

- Metroid: Jogo que consagrou a história de Samus, uma jovem guerreira em sua armadura futurística. O jogo ainda era em 2D.

- Yoshi´s Safari: Um jogo que utilizava uma arma à laser, onde você, montado no Yoshi, deveria matar todos os inimigos e chefer, atirando maçãs (?) freneticamente. Muito divertido!

- Final Fantasy (todos) e Chronno Cross: Grandes RPG´s que até hoje fazem sucesso. Para quem gosta de passar horas e horas na frente da tv (ou pc), não perca tempo!

Mega Drive: O console concorrente da Nintendo (criado pela SEGA) não teve grandes sucessos, exceto pelo seu próprio Mascote.

- Sonic the Hedgehog (1, 2 e 3): O mascote azul da SEGA atacava diretamente o bigodudo da Nintendo. O jogo era rápido e difícil, fazendo sucesso até hoje.

Nintendo 64: A Nintendo entrava oficialmente com os gráficos tridimensionais. A alavanca analógica foi introduzida e uma nova geração acabava de surgir.

- Mario 64: A nova aventura de Mario era tridimensional, com grandes músicas e história igual. A alavanca analógica trazia um novo ar aos games, e controlar o bigodudo nunca foi tão divertido.

- Mario Kart 64: Mario e seus amigos agora corriam com seus famosos Karts no mundo tridimensional. Não é melhor que o inicial, mas é bem divertido!

- Yoshi´s History: Nos moldes de Yoshi´s Island, você conhece a verdadeira história de Yoshi e seus irmãos.
007 Goldeneye: Jogo considerado por muitos o melhor jogo de tiro já criado. Eu não digo que é o melhor, mas vale a pena jogar.

- Mario Party: Mario e seus amigos agora embarcavam no jogo de tabuleiro. E como em todos os seus jogos, a maluquice está mais do que presente. Para ganhar o jogo, deve-se ganhar o maior número de minigames.

- Mario Tennis: Jogo de Tênis com os personagens da turma do bigodudo. Precisa dizer mais?

- Pokemon Stadium (1 e 2): Junto com a febre Pokémon, o jogo de Game Boy Color (que também deve ser jogado) inspirou os criadores a passarem os monstros para o mundo 3D. Até hoje é viciante.

- Pokémon Snap: Tire fotos de Pokémons enquanto um vagão de trem te carrega. Parece chato? Jogue e verás.

- Smash Bros: Jogo de luta com vários personagens da Nintendo. Inspirou a febre que faz muitos japoneses vararem noites na fila.

- Zelda (todos): Aqui o guerreiro Link deve também salvar sua princesa, com uma história um pouco mais complexa, belos gráficos e ótima jogabilidade. Para muitos, o melhor jogo até hoje.

FIM DA PRIMEIRA PARTE
PS: Informações sobre qualquer um desses jogos são facilmente achadas em sites de busca. Assim como vários emuladores permitem que você os jogue no seu computador (apesar de ser algo ilegal), e são facilmente achados. Se precisarem de mais informações, falem comigo pelo msn: leandrorizzardi@hotmail.com ou pelo meu perfil no Orkut, Leandro Rizzardi.

sábado, 2 de fevereiro de 2008

Gadgets - Novo DS Lite

O DS Lite, portátil atual da Nintendo, é famoso por suas qualidades e inúmeras cores. Mas entre rosas e vermelhos, ainda sentiam falta de uma cor: o Azul Escuro (cobalt-black), que acaba de ser lançado.
Ele estará a venda a partir desse dia 10, somente no Japão (por enquanto). O preço deve ser o mesmo que os outros modelos (por aqui, 600 reais em lojas oficiais).
Especialistas afirmam que o DS receberá uma nova formulação, com melhorias no formato, tela, cores e duração da bateria.
Apesar de fontes afirmarem que a Nintendo já está trabalhando nesse novo "look", parece que só veremos esse modelo quando as vendas do DS Lite (e provavelmente do Wii) começarem a cair, sendo que atualmente está ocorrendo exatamente o contrário.
Muitos ainda afirmam que o Wii, assim como o DS, é tudo uma questão de "moda", e que em algum tempo deixará de vender.
Por enquanto, a Nintendo lidera facilmente a nova geração dos jogos.

Fontes: http://www.gamespot.com/ e à comunidade da EGM Brasil.

sexta-feira, 1 de fevereiro de 2008

Matéria - Violência Gamer: um XBOX por uma vida?


Abro esse triste tópico com uma horrível notícia. Tyrone Spellman, casado e com uma filha de 1 ano e 4 meses, acabou criando uma tragédia ´por conta do seu videogame.
Enquanto jogava seu XBOX 360, sua pequena filha sem querer derrubou o console da mesa, travando o jogo. O homem, enfurecido, bateu em sua filha, que literalmente voou até a parede do outro lado, abrindo a cabeça, fato que a levou a morte.

Tyrone Spellman pegou 47 anos de prisão. Tudo por um jogo.

Sou uma pessoa suspeita quando o assunto é jogos, e muitos sabem disso, já que é a minha maior paixão. Mas NUNCA conseguiria chegar a esse ponto. Devemos saber distinguir um jogo da vida real. Matar alguém num console não significa nada. Aqui fora significa tudo.

Muitos vão até falar: A culpa é do videogame. Antes do que qualquer outra coisa quero deixar bem claro que nenhum jogo influencia ninguém a ter comportamentos agressivos, quanto mais a matar, e isso é comprovado por muitos estudos. O máximo que um jogo pode fazer é "alimentar" a violência que alguém já tem.
Portanto, quem joga videogame deve ter em mente o que pode jogar e o que não. Tyrone Spellman não sabia. Era alguém que considerava o jogo mais importante que a própria filha.

A proibição de Counter Strike no Brasil, por exemplo, de nada vai mudar. Primeiro porque ninguém compra o jogo; ou faz o download ilegal ou compra em sites estrangeiros. Segundo porque o jogo é muito menos violento que milhões de jogos por aí, e principalmente menos violentos que filmes e novelas que passam na Rede Globo. Terceiro porque em nada vai melhorar a violência no país. As pessoas não estão violentas por jogar Counter Strike. Isso seria o mesmo que dizer que sou feliz porque assisto Teletubbies.

Que o Brasil e o resto do planeta entendam que para combater a violência deve-se restringir o acesso aos mesmos com a censura por idade, e que o resto cabe a cada um. Não é proibindo um simples jogo que casos como esse deixarão de existir.

PS: O engraçado é que nessas horas nunca ninguém está vendo novela ou filmes, e sim jogando videogame. Por que será?

Notícias - Rock Band vai para o Wii

O já citado por mim (texto abaixo) e tão comentado jogo da Harmonix, Rock Band, acaba de ser anunciado para o Wii. Assim como seu concorrente Guitar Hero, espera-se que os controles sensíveis do console também sejam utilizados (em Guitar Hero o controle encaixa em uma guitarra especial).
Não há data de lançamento, mas a previsão é para esse ano. Devido ao atraso, é possível que o jogo tenha atualizações e novidades.

Aqui no Brasil, essa notícia não anima a muitos. Ignorantemente, o set box do jogo está sendo vendido por 800 reais (o mais barato que achei), e somente para as versões de XBOX 360 e PS3 (sim, existe uma versão para PS2!). Aos que ainda pensam em "baixar" o jogo, podem ir desanimando. O jogo só funciona com a Guitarra, o microfone e a bateria, ou seja, nada de jogar com o controle do PS2 (como em Guitar Hero).

Lá fora, o box é vendido por 200 dólares, com o jogo incluso.

Matéria -Os jogos e a Realidade

A primeira proposta criada para um jogo de videogame (o Odissey) nada mais foi que uma forma de entreter as pessoas, de um jeito novo e envolvente. Hoje olhamos para os antigos jogos e vemos que todos ofereciam a mesma coisa: Gráficos feios (considerando os gráficos atuais), sons irritantes e fases infinitas, a grande maioria cópias de grandes títulos.

A chamada era dos 8 bits, onde entravam o Famicom (Nintendo, no ocidente) e similares estreiou com jogos melhores, novos gráficos, novos sons e até melodias. Mas a interatividade era a mesma, mudando apenas os formatos dos controles e botões.

Já na era 16 bits, com a grande disputa entre a Nintendo com o Super Nintendo e a Sega com o Mega Drive, os jogos eram completamente reformulados. Pequenos gráficos 3d eram inseridos em jogos como Star Fox e Mario RPG - The Legend of the Seven Stars, nos mostrando uma nova forma de interagir (na época, muitas pessoas até reclamaram de tontura em jogos como Mario Kart).

Quando a geração 32 bits começou, os videogames viraram de cabeça para baixo. O Nintendo 64 foi o primeiro console a inserir uma alavanca analógica em seu controle, nos passando uma nova sensação de controle do personagem. Obviamente, a Sony como sua nova concorrente (a Sega faliu pouco tempo depois, no quesito criação de consoles) copiou a idéia, lançando-a em um melhor formato em seu controle. Os gráficos completamente tridimensionais nos faziam pirar com jogos como Final Fantasy VII e Super Mario 64, e os jogos já poderiam ser consagrados como obras de arte.
Foi então que novas formas de jogo começaram a aparecer. No japão, foi criada a séria Dance Dance Revolution (baseado no jogo StepMania, de máquinas fliperamas), um jogo que acompanhava um tapete (conectável ao Play Station) onde setas mostravam, na tela, os passos de dança que deveriam ser realizados no mesmo. 

Similares foram criados, como o famoso Pump it Up, deixando o mundo em uma total loucura com essas máquinas, que são febre até hoje (sou suspeito por falar).

Na geração dos 64 bits, o PlayStation 2 ganhou fácil a disputa contra o Game Cube, console da Nintendo, e do XBOX, console da "nova" Microsoft no mercado. Seja pelo fácil acesso à pirataria, ou a jogos realmente bons, a Sony recebeu muitos modos novos de interação com os jogos. Com Guitar Hero (Baseado no jogo Guitar Freaks), onde você toca com uma Guitarra acompanhando os acordes mostrados na tela; com Singstar, conde você usa um microfone para cantar músicas (sim, como em um videokê) e com o eyetoy, aparelho similar a uma webcam que encaixado no PS2 lhe passava para dentro do jogo, era possível utilizar o videogame para perder peso, se divertir e realmente se sentir dentro do jogo. O Game Cube investiu apenas em Donkey Konga, onde dois tambores eram usados para tocar músicas seguindo os acordes da tela.

Atualmente, a interação com os games é muito maior. O Wii, atual console da Nintendo, aposta somente neste quesito, já que seu console mal pode ser comparado graficamente com seus concorrentes, por apresentar controles sensíveis a movimento (ou seja, para dirigir, deve-se realmente inclinar o controle), O PS3 também contém sensor de movimento, apesar de ser bem menos usado. Outra revolução é o fato de os controles não terem mais fio, possibilitando o jogador a se mover sem ter que se preocupar com nós e tropeços.

A última novidade nessa geração (até o momento) é o jogo Rock Band, criado da separação da Harmonix. Assim como em Guitar Hero, o jogo acompanha com 2 guitarras (uma é o baixo), uma bateria e um microfone, possibilitando o jogador a se sentir em uma verdadeira banda, enquanto toca seguindo os acordes na tela.

O DS é um console portátil da Nintendo que também inova por trazer duas telas: A de cima normal e a de baixo sensível ao toque. Apesar dos inúmeros riscos que se formam, o aparelho é realmente inovador e nos leva para dentro do jogo.

O futuro nos promete muita coisa. Já vemos projetos de televisões completamente tridimensionais a caminho (e já nos imaginamos jogando na mesma), e a internet sem fio está chegando gratuitamente em muitos locais do mundo, e deste modo todos poderão jogar contra todos em um simples toque.

Basta esperar.