terça-feira, 30 de novembro de 2010

Mudanças

Passo aqui para anunciar: o blog está passando por uma reformulação e voltará muito melhor!
Aguardem!

quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

Crítica Negativa - Call of Duty Modern Warfare 2


Abro hoje uma nova coluna aqui no blog. Estou cansado de ver jogos da geração atual com notas tão altas, criando expectativas tão grandes quando, na verdade, são bem simples. Isso porque já existe uma fórmula de sucesso: gráficos lindos, pessoas morrendo e câmeras que balançam muito.
Começarei essa nova coluna com o jogo do ano de 2009: Call of Duty Modern Warfare 2.

Segundo a crítica especializada, esse jogo tem tudo o que o anterior não teve, e um pouco mais. Gráficos lindos, situações incríveis e multiplayer contagiante. Parando de falar só das coisas boas, farei uma crítica visando os aspectos negativos.

Logo de início nos deparamos com uma pequena missão que nos coloca em um treinamento (típico da série)e, com base na sua performance, classifica o nível em que ira jogar todo o resto. Isso pode ser muito bom por eliminar a possibilidade de, ao escolher um nível, o jogo se tornar muito difícil/fácil em seu decorrer. Mas, há aqueles que já estão familiarizados com a série, ou gostam de desafios e preferem escolher logo de cara como querem o decorrer.

Já o restante do jogo tem falhas enormes. Em primeiro lugar a história. É um simples
pretexto para um grande massacre, e não mostra qualquer tipo de envolvimento com o jogador. Tentei prestar atenção nas primeiras missões, mas é realmente entediante e se resume a meros "temos que matar antes que ele fuja".

O design das fases é soberbo, mas peca por um simples problema: sua simplicidade e duração. É muito simples o que se deve fazer (basicamente se esconder, matar, correr), e aquelas que diferem um pouco nisso tem duração minúscula. Alguns podem dizer que são esses pequenos momentos incríveis que fazem o jogo valer a pena. Mas e quando jogávamos Shadow of the Colossus, e só haviam esses momentos?

A idéia de multiplayer parece estar dominando o mundo inteiro. Tenho sérias desavenças com isso, já que gosto mesmo de estar apreciando um bom modo carreira.

Considerando que esse Modern Warfare é mais do mesmo, posso muito bem dizer que se tivessem lançado todas as fases como expansões ao primeiro, teriam o mesmo efeito. Não mudou nada. Somente cenários novos, armas novas e alguns detalhes. E os servidores para jogar online no pc deixam muito a desejar. Que feio...

Agora vem a maior de minhas críticas. A fase do aeroporto.

Aos que não sabem, é uma fase que você opta se quer jogar ou não, devido à violência. Convenhamos: quem colocará não?

Nela você controla um homem infiltrado em um grupo de terroristas, dentro de um aeroporto, e deve matar muitos inocentes. Metralhar muitos inocentes, melhor dizendo.

É divertido? Depende do ponto de vista. Para pessoas normais, é uma situação incrível, considerando que não sairá da tela. Mas, precisa mesmo disso? Sinceramente, foi um ponto de exploração altíssimo utilizado para atrair a atenção do consumidor.
Uma desculpa na história para que pessoas vissem o tamanho do escândalo que causaria e dissessem "preciso jogar isso!". Lógico que, em seguida (SPOILER ALERT) você troca tiros com os policiais e acaba morto (SPOILER ENDING). Ainda bem que é uma missão curta.

Não posso dizer que Call of Duty Modern Warfare 2 é um jogo ruim, longe disso. Adorei jogar todas as fases, dar risadas com os amigos e tudo que ele oferece. Só acho que as mídias atuais estão muito generosas ao serem comparadas com o passado. Sinceramente: Modern Warfare 1 ficou bem melhor do que sua continuação. Mas tudo parece ser perfeito. Precisamos de mais jogos bons. Só precisamos voltar no tempo e lembrar de como eram os verdadeiros jogos de qualidade. E que venha Modern Warfare 3!

PS: Não comentarei da péssima dublagem na fase do Rio de Janeiro. O dia que os traficantes entrarem em guerra e só gritarem "me acertaram!" "atrás de você", vou acordar e descobrir que sou um alienígena. E nem venham me dizer que não pode haver palavrões.

terça-feira, 19 de janeiro de 2010

Matéria - Onde está o conteúdo?



Volto depois de muito tempo ao blog. Isso porque li uma matéria que o Renato Bueno postou em seu twitter, que falava de algo muito sério, e que a maioria dos jogadores não para para pensar.

Hoje em dia ligamos a televisão e só conseguimos assistir algo com conteúdo em canais pagos (e ainda assim, procurando bem). Enquanto não passa Big Brother Brasil, novela das 8, jornais sensacionalistas, temos milhões de propagandas sem nenhum material significativo e com apelos à sexualidade.

Ao me encontrar nessa situação, posso escolher uma das seguintes opções:
1 - Procurar algum canal que passe algo bom (muito difícil)
2 - Desligar a televisão e procurar outra mídia para me divertir

Seguindo a tradição, decido assistir um filme. Como só encontro Sessão da Tarde, decido baixar um pela internet e, sim, apelar para a pirataria. Baixo em 30 minutos algo que foi filmado dentro da sala de cinema, em péssima qualidade. Desisto.

Decido então ir para a última e mais divertida mídia atual: os videogames. Sento no sofá, ligo a tv e pego o jogo do ano, Bayonetta,

É uma revolução! O jogo do ano! Gráficos lindos, pancadaria geral, jogabilidade igual a de Devil May Cry. O que poderia ser melhor? AH! Claro! Como não pensaram nisso antes? Uma mulher pelada! Perfeito!
Ou será que não?

Claro. Só homens tarados por uma mulher nua virtualmente vão querer jogar isso. Não há um público feminino, infantil, homossexual, e até mesmo de mais velhos, que queiram jogar, não é mesmo?

Mas ninguém leva isso em conta. Nem os jornalistas. A revista mais conceituada do mundo dos jogos, a japonesa Famitsu, deu nota máxima ao jogo.

Eu não sei se fui o único, provavelmente não, mas independentemente de sexualidade e afins, essa parte no jogo me incomodou. É completamente desnecessário. O jogo em si pode ser bom, mas uma mulher nua e virtual só serve para satisfazer a vontade de pessoas que acreditam que aquilo é real. E são pessoas assim que jogam GTA e saem pelas ruas matando as pessoas.

Sim, nesse caso o videogame é o culpado.

Prefiro seguir a idéia da MTV. "Desligue a tv e vá ler um livro". E por favor, nada de Crepúsculo.

sexta-feira, 6 de março de 2009

Propaganda Nerd - Trabalhos da Faculdade

Passo rapidinho aqui para anunciar também o outro blog que estou participando, do meu grupo de trabalho da Faculdade de Design de Games. Clique aqui para visitar.
Nele, estaremos postando atualizações sobre o nosso atual trabalho, que é a criação de um jogo para Web em Flash.
Aceitamos opiniões! Se quiser maiores informações, é só visitar o blog.

Quero aproveitar esse post também para mostrar o vídeo de animação feito para o segundo semestre de Design de Games, com programas como Toon Boom (usado em desenhos famosos, como The Family Guy) e flash (esse não precisa de comentários).
A história da animação é baseada em uma parte da mitologia da melanésia, contando a história de To-Kabinana e To-karvuvu, que criaram as mulheres a partir de côcos e foram os primeiros homens criados.
Não havia muito o que mexer na história, que não tinha um final específico, então tentamos dar um ar um pouco humorista ao desenho, sendo fiel à mitologia original.
Deixo, então, o vídeo:

O trabalho nos rendeu a tão desejada nota 5, ou seja, a nota máxima em todos os critérios.

Abraços Nerds!

Review - Street Fighter 4

Pois é, foram muitos anos de espera. Depoi de Street Fighter 3, somente remakes e updates (jogos refeitos e melhorados) foram lançados da maior e mais famosa franquia da Capcom. Muito se falou de uma verdadeira seqüência oficial para a nova geração, imagens vazaram na internet (um escândalo na época) e, finalmente, o jogo foi lançado.

Os consoles XBOX 360 (que terá uma versão oficial do jogo, com acessórios extra), PlayStation 3 e PC (que só terá o jogo no meio do ano de 2009) receberam a franquia intitulada Street Fighter 4 de forma majestosa.

Nas propagandas, vimos gráficos bem diferentes dos jogos antigos, adotando uma versão 3D, mas com sistema de combate completamente 2D, e traços em Cell Shading (parecendo desenho feito a mão, como o jogo Okami). No começo, muitos duvidaram que desse certo, já que os jogos de luta que migraram para o 3D teve a maioria com má aceitação do público.

As músicas e as histórias dos personagens foram completamente refeitas, sendo com qualidade digital e cut scenes (cenas que interrompem o jogo para contar uma história) em anime. Para os fãs de carteirinha é uma ótima notícia, já que as antigas animações eram paradas e muito da história era contado somente por escrito.

Por último e não menos importante temos os personagens, que vêm em grande número (ainda maior nas versões caseiras, já que também foi lançado para Arcades) e qualidade. Os grandes clássicos, como Shun Li, Ken, Ryu, Blanka (ele é brasileiro!) e vários outros estão lá, totalmente remodelados e com movimentos refeitos. Temos personagens novos e até alguns extras.

Agora, falarei minha opinião pessoal do jogo. Tive a oportunidade de passar 2 dias jogando na casa de um amigo.

Primeiras impressões: Abertura muito bonita, música contagiante, menu com letras pequenas (não são todos que tem telas de 42 polegadas).

O visual do jogo realmente ficou bonito, mas algumas coisas ficaram estranhas. Mãos e pés muito grandes, personagens desproporcionais. A Shun Li não ficou sexy, e sim, machona. Mas o sistema prometido funciona: ainda senti como se jogasse os antigos Street Fighter´s, com uma pitada de 3D em alguns momentos e especiais de tirar o fôlego.

As falas e músicas do jogo foram todas feitas em qualidade HD, e não deixam nada a desejar. Aos que não gostam das vozes em inglês (meu caso), é possível colocar em japonês com legendas em inglês. A história do jogo é simplesmente um bônus aos fãs, pois não são lá grande coisa, e o anime é feio e chato (ainda assim, melhor que os anteriores).

Os personagens realmente ganham o jogo. Ver Ryu soltando o famoso Hadouken com a famosa seqüencia de botões é fantástico (e os golpes continuam com os mesmos botões!). Há um vasto campo de lutadores, e jogar de dois é sempre emocionante.

O mais importante em um jogo de luta é a jogabilidade. E acredite, é a melhor dos jogos de luta até hoje (desculpem fãs de The King of Fighters, mas é verdade). Personagens que são mais fortes têm golpes mais complicados, e os mais fracos têm golpes simples. O equilíbrio é melhor que nos jogos antigos, e soltar um especial de última hora e virar o jogo é tão bom quanto ganhar de 3 a zero numa partida de futebol. Contra o Corinthians. Jogando apenas com um jogador.

O que realmente faz o jogo ser bom? Chamar o pessoal e jogar que nem louco. Quem disse que apenas o Wii era para juntar a galera, que caia da cadeira agora!
Street Fighter 4 é um jogo que qualquer fã de jogos de luta, ou que goste de juntar os amigos, deve ter. Há modos de treinamento que farão você virar profissional com um personagem, e se não quiser jogar sozinho, é possível jogar online e abrir archievements (360). Foi bom ter esperado tanto? Com certeza.

Entre 0 e 10: 9,5

PS: A Capcom também lançou uma versão de SF2 em formato HD e com personagens desenhados a mão para a Live e a PS Store. Vale a pena pagar pouco e se divertir!

PS2: Esperamos alguma adição ao jogo de PC de SF4.

PS3: Há rumores de uma suposta versão para Wii e/ou portáteis do jogo. Será que rola?

PS4: Algum dia a Sony lança.

quarta-feira, 25 de fevereiro de 2009

Notícias - Video Games Live 2009 confirmado!

Aos que conhecem o show Video Games Live (quem não conhece, basta descer um pouco a página e ler os últimos posts), fiquem animados!

Tommy Tallarico e sua tropa estarão de volta no Brasil em 2009! Como já é costume, os shows devem ocorrer entre setembro e novembro, em pelo menos 2 cidades (eu diria pelo menos São Paulo e Rio de Janeiro, mas depois do ano passado e a ausência da turnê na capital paulista, prefiro não opinar).

Por enquanto, só sabemos isso. As datas devem entrar nas "tour dates" até Julho, e poderão ser vistas no site oficial www.videogameslive.com .

Quanto à setlist, devemos manter os clássicos (Mario, Zelda e Final Fantasy à vontade), com a entrada de jogos com belas músicas como Castlevania (que teve músicas tocadas já no ano passado), Harry Potter, Bioshock, Mass Effect e Shadow of the Colossus (músicas líndas do último, por sinal).

Quando houver maiores informações, postarei aqui.
É ou não é pra ficar animado?
=D

Deixo aqui um vídeo do show do ano passado pra animar o pessoal.

PS: Esse ano é provável que além do cd seja também vendido o tão esperado DVD filmado no Rio (com algumas imagens de São Paulo) e, 2007. Só tenho medo do preço, já que só o cd passava dos 40 reais...

Matéria - Hype é bom?


2009 é o ano dos games. Quantas vezes já ouvimos ou lemos essa frase das mídias especializadas na área? Será mesmo? Por quê dizem isso?
Bom, comecemos a analizar tendo em vista acontecimentos passados: peguemos 2008 e 2 exemplos de hypes (para quem não sabe, hype é popularmente conhecido como o excesso de propaganda em torno de um produto).

Primeiro: Metal Gear Solid 4. Quanto tempo demorou para que o tão sonhado jogo ficasse pronto, após longos vídeos que pareciam CG´s (cenas animadas em computador)! Eram revistas, propagandas na tv (em outros países), sites de internet, rádios... todas as mídias tinham propagandas do tão maravilhoso jogo!
Mas e aí, deu certo? Nesse caso sim. O jogo não desapontou os fãs trazendo uma história ainda mais intrigante, jogabilidade precisa, ótimas músicas e gráficos excelentes. Foi considerado por muitos como o melhor jogo de 2008.
Segundo: Wii Music. Desde 2005, na E3 que praticamente apresentou o Wii, esse jogo é mostrado em partes, ora mostrando uma orquestra em que você comanda o maestro, ora tocando bateria, entre outros. Muitas propagandas em todas as áreas novamente (cheguei até a jogar em um estande no shopping Morumbi, ganhei um boné), e finalmente o jogo foi lançado. Valeu a pena? Se você disser que sim, ou não tem bom conhecimento de jogos, ou é uma criança. O jogo é muito infantil, enjoativo e com controles imprecisos, além da falta de um objetivo concreto.

Não estou querendo apelar para nenhuma empresa, quero deixar claro, podia ter pego vários outros exemplos.

O que quero dizer com isso é que atualmente percebemos um excesso de hype em torno de jogos que até mesmo não pertecem a séries famosas, fazendo as empresas gastarem muito dinheiro e terem pouco retorno.

Agora peguemos como exemplo um jogo como Elite Beat Agents (Nintendo DS). Houve hype do produto? Sim, claro. Mas não em excesso, apenas o normal , nada que chegasse a dar raiva. Deu certo? Sim! O jogo vendeu como água, e agora pode abrir as portas para uma nova franquia!
Conclusão: Ver jogos desconhecidos tendo um grande Hype não atrai o público, e se atrair, o risco de haver uma decepção é maior. As empresas devem parar de fazer tanto escêndalo em torno de um jogo desconhecido e só tornar a fazê-lo se ele já for famoso ou se estiver vendendo bem.
2009 está com um grande Hype. São jogos como Street Fighter 4, God of War 3, Kingdom Hearts Bith by Sleep, Noby Noby Boy... pera aí! Noby Noby Boy? Exatamente! Se você não tem a menor idéia de o que é isso, está entre 99% da população! E o jogo está com um tremendo hype, principalmente lá fora!

Pra quem não sabe, Noby Noby Boy é um jogo do criador de Katamari Damacy, em que o objetivo é controlar uma minhoca. É mais um daqueles casos. E se não der certo? Se fosse uma continuação, uma melhora de Katamari, tudo bem. Mas se der errado... lá se vai dinheiro, fama do artista e decepção de muitos.

Hype é bom? Claro que sim. Mas somente quando o jogo já é famoso. E quando um jogo esperado não é bom, todos saímos perdendo.


PS: Aproveito para me desculpar pela minha ausência. Além da tão conhecida preguiça, faltava inspiração (não me convenci 100% da qualidade desse texto, ainda). Mas estou de volta!